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Clínica de saúde projeta contas da Turitermas para terreno positivo

Redação
Política \ quinta-feira, abril 11, 2024
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Após o prejuízo de 45 mil euros em 2022, a cooperativa encerrou o ano transato no verde, com saldo acima dos 200 mil euros. Clínica de saúde atinge receitas de 1,2 milhões, após subida de 30%.

Os aumentos das receitas com a clínica de saúde e com o termalismo de bem-estar, ambos na ordem dos 30%, impulsionaram a Taipas Turitermas para um 2023 com resultado líquido positivo. Sucessora da Empresa Termal das Taipas, a cooperativa fundada em 1985 encerrou o ano transato com um saldo de 205.750 euros, depois do prejuízo de 45.665 euros em 2022 e de um exíguo lucro de 1.723 euros em 2021.

Esse resultado que o Jornal de Guimarães consultou deriva de um lucro operacional – ou EBITDA – de 576.156 euros, que traduz a diferença entre rendimentos e gastos totais. A receita total da Taipas Turitermas ascendeu a 2,19 milhões de euros, distribuindo‐se principalmente pelos subsídios à exploração, que aumentaram 18%, dos 447.400 para os 529 mil euros, relativos, na maior parte, ao contrato-programa com a Câmara Municipal de Guimarães (498 mil euros), e pelo resultado das vendas e prestações de serviços, de 1,59 milhões, superior em quase 25% ao de 2022.

Essa melhoria provém sobretudo da clínica médica de saúde, cujas receitas subiram quase 31% entre 2022 e 2023, rumo aos 1,22 milhões de euros, montante que superou o anterior recorde, de 1,07 milhões, referente a 2019, e do termalismo de bem-estar, também na ordem dos 30%, ao passar dos 136.500 para os 178 mil euros.

As despesas também cresceram, mas numa proporção menor: 5,5%, rumo a um valor total de 1,62 milhões de euros. A maioria desses gastos destina-se ao quadro de pessoal – foram de 1,05 milhões, após subida de 11,85% – e aos fornecimentos e serviços externos, que desceram de 533 para 515 mil euros entre 2022 e 2023.

No relatório e contas, a Taipas Turitermas descreve 2023 como o melhor ano de sempre da cooperativa, superando o de 2019, o último pré-pandemia. “Em termos comparativos com o exercício de 2022, regista‐se um crescimento expressivo, tendo resultado num forte aumento global da atividade, de onde se realça o crescimento da atividade da clínica de saúde e o crescimento do termalismo de bem‐estar. 2023 torna‐se, aliás, o melhor ano de sempre em termos de resultados, destronando o ano de 2019 como o ano de referência”, indica o documento.

O número de aquistas, 284, está ainda aquém do tempo anterior à pandemia de covid-19: nos quatro anos que imediatamente antecederam a pandemia, a média foi de 339.

A receita com as piscinas de verão desceu face a 2022, de mais de 110 mil euros para 92 mil, com uma variação na ordem dos 16,7%; a cooperativa justificou o sucedido com as condições climatéricas verificadas em junho e em setembro. As piscinas abriram em 22 de junho e encerraram em 03 de setembro.

 

Passivo com ténue descida e capital próprio supera um milhão

O passivo total da cooperativa desceu dos 6,6 para os 6,5 milhões de euros entre 2022 e 2023, embora o passivo corrente, que respeita às obrigações a saldar no curto prazo – normalmente num ano -, tenha registado um aumento ténue, dos 1,29 para os 1,31 milhões de euros. Esse continua superior ao ativo corrente, que até subiu 42%, dos 348 para os 485 mil euros. O ativo total da cooperativa desceu para os 6,53 milhões, pese a subida do capital próprio para 1,07 milhões, precisamente graças ao lucro de pouco mais de 200 mil euros.

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