Uma crónica nas alturas

Completa-se este sábado uma semana que foi apresentado, no Teatro Jordão, o livro “Afirmar Guimarães - Uma Vontade Coletiva”, da autoria de Ricardo Costa, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Guimarães, no âmbito das próximas Eleições Autárquicas, que aguardam calendarização para depois do verão. 

Acabei de o ler nas alturas, no decurso de uma viagem até Milão. À boleia de uma metáfora, diria que este livro é um passaporte para conhecer a visão, as ideias, os modelos de gestão e a governança municipal que idealiza para o nosso Município, tendo em vista o desenvolvimento urbano e social de um território que tem vindo a ser transformado pelo PS nas últimas três décadas e meia. 

Este livro, lançado no momento e tempo adequados, permite-nos fazer um “check-in” das medidas concretas que Ricardo Costa pretende implementar em Guimarães. Ao longo da obra, o leitor/cidadão é convidado a embarcar numa reflexão sólida e sustentada onde é apontado um caminho e apresentada uma visão a médio e longo prazo para manter o nosso concelho ao mais… alto nível! 

Não se trata de um manual de instruções para gerir Santa Clara em piloto automático para os próximos quatro anos de viagem. Antes pelo contrário. Estamos perante um livro que nos oferece uma rota e um diagnóstico atualizado, capaz de contextualizar o ponto de partida de um novo ciclo, comprometido com a continuidade, mas com a inovação própria de cada personalidade, como sugere no Posfácio, o Presidente Domingos Bragança, prestes a aterrar de uma viagem de longo curso. 

Todos a bordo 

Este livro é, pois, um exercício de cidadania. 

Aponta uma visão e um novo percurso para Afirmar Guimarães, mas também permite conhecer em todas as dimensões o Ricardo Costa: o homem, o político, o candidato e, espera-se, o novo comandante da tripulação vimaranense. Que, até aos 19 anos, jogou hóquei em patins no CARTaipense. 

Na publicação, está o que pretende no âmbito da educação, das empresas e da economia. Descreve-nos o que o move nas áreas do apoio aos mais idosos, do desporto e da cultura. Diz-nos que pretende ver o funcionamento da Câmara como “um exemplo de eficiência para o setor privado”. E oferece-nos um conjunto de dados e indicadores em diversas áreas, essenciais para conhecer o município de Guimarães. 

Nessa radiografia do território, onde se conhece o autor e é dado um contributo para uma escolha esclarecida dos cidadãos, são fornecidos indicadores na Educação, Desporto, Cultura, Saúde, Solidariedade Social, Associativismo, Investigação e Desenvolvimento, Empresas, Comércio Internacional (exportações, importações e saldo da balança comercial), Ambiente, Habitação e Construção e Ensino Superior. 

O livro termina na página 170, mas é justamente ali que começa a concretização de cada compromisso. Com foco. Com uma centralidade capaz de incentivar todos os (viajantes) vimaranenses a participar na construção do nosso território e na promoção da nossa qualidade de vida, como quem viaja em primeira classe. 

Afirmação europeia 

No Prefácio, Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS na Assembleia da República, fala em “eficácia e eficiência na resolução dos problemas das pessoas e na luta pela qualidade de vida de uma comunidade”. Essa vontade coletiva corresponde, em proporção, à ambição dos vimaranenses. 

Também fica claro que a viagem não será sempre tranquila. Se assim fosse, não seria uma viagem! Haverá zonas de turbulência. Mas também mangas estiradas, cuja extensão terá a capacidade de proteger de tempestades invernais ou de prováveis chuvas primaveris. 

Por falar em ambiente, o Projeto de Guimarães Capital Verde Europeia perfila-se como o primeiro grande destino, estando já à vista a “Porta de Embarque 2026”. Será a Afirmação de Guimarães, também à escala europeia. Um novo contributo para brilhar mais… alto!