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A lição da UMinho

Vítor Oliveira
Opinião \ sábado, fevereiro 19, 2022
© Direitos reservados
Através do Ensino Superior, dá-se a conhecer Guimarães enquanto concelho de afetos, de laços criados entre as suas gentes e com espírito empreendedor, que projeta o futuro com esperança.

Guimarães recebeu, pela primeira vez, as comemorações do aniversário da Universidade do Minho (UMinho). Os 48 anos da academia foram solenemente assinalados esta semana no renovado Teatro Jordão, bem perto do Palácio Vila Flor, onde a UMinho começou a sua atividade letiva na cidade-berço.

Com esta alteração na tradição universitária, a escolha do local e da cidade tem mais significado e simbolismo do que eventualmente possamos interpretar numa primeira observação. Quase a completar meio século, a Universidade do Minho expressa gratidão por Guimarães e pela preponderância que a cidade assume no tecido educativo do país.

“Novinho” em folha, o Jordão reentra no roteiro dos principais eventos e, em breve, acolherá, na sua refuncionalizada Garagem Avenida, o curso de Teatro da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas e o de Artes Visuais da Escola de Arquitetura, Arte e Design da UMinho.

Assim, Guimarães avança na caminhada para a afirmação do seu estatuto enquanto cidade universitária e multidisciplinar. Em paralelo, a médio prazo, novas residências universitárias, de investimento público e privado, surgirão igualmente no nosso território. Há muito que estão criadas as condições ideais, que trazem à cidade centenas de estudantes anualmente. 

Enquanto os alunos cá permanecerem, vão fruir e dinamizar a cidade, explorar os cantos e recantos da urbe histórica e conhecer as calçadas do nosso berço. Mais tarde, seduzidos pela cidade fundacional, espera-se que aqui se instalem contribuindo para o desenvolvimento da nossa cidade ou que transformem Guimarães na sua segunda casa e regressem com as suas famílias, já formadas.  

Através do Ensino Superior, dá-se a conhecer Guimarães enquanto concelho de afetos, de laços criados entre as suas gentes e com espírito empreendedor, que projeta o futuro com esperança e projetos inovadores.  

A escola, independentemente do nível de ensino, é muito mais que o edificado. É um ecossistema que deve fazer com que o aluno se sinta preparado para fazer parte da construção de uma sociedade de valores, contribuindo para a formação cívica e crescimento social dos nossos jovens, na diária missão de criarmos uma sociedade de relações democráticas e solidárias. 

É na escola, principal meio de aquisição de conhecimento e de desenvolvimento de competências, que os nossos filhos têm de obter as qualificações profissionais e pessoais que necessitam para construírem o seu futuro e de um Portugal melhor, mais desenvolvido e sustentável. 

Hoje, temos escolas com condições de excelência, modernas e renovadas nas suas infraestruturas, estando mais habilitadas para continuarem a formar, com rigor e exigência, as gerações do nosso concelho. E a Universidade do Minho, que ultrapassou recentemente os 20 mil alunos, é um bom exemplo disso mesmo.

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