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Entre a deriva e a afirmação em 2025

Alfredo Oliveira
Opinião \ terça-feira, dezembro 10, 2024
© Direitos reservados
Sabemos também que os maiores conflitos já não estão muito longe de nós. É evidente que a proximidade das desgraças e, neste caso, dos conflitos, quanto mais próximos, mais os sentimos.

Nestas seis décadas de vida nunca vivemos um momento tão desafiador e instável, a nível mundial, como agora.

Assistimos a momentos que nunca pensáramos vivenciar, como por exemplo, a independência de Timor-Leste ou a queda do Muro de Berlim e consequente desmembramento da URSS, bem como o 25 de Abril. Surgiram alguns novos conflitos e a manutenção de outros, principalmente no continente africano.

Chegando à época natalícia e perspetivando o novo ano, o espírito era de que o novo ano seria melhor do que o ano a findar.

Neste momento, não é assim. Sabemos também que os maiores conflitos já não estão muito longe de nós. É evidente que a proximidade das desgraças e, neste caso, dos conflitos, quanto mais próximos, mais os sentimos.

Sempre vimos o século XXI como o século em que a humanidade seria mais tolerante, em que os países estariam mais unidos na prossecução de um bem maior. Puro engano.

Pensar que os destinos do nosso planeta estão nas mãos de Donald Trump, Vladimir Putin e, também, apesar de mais reservado, Xi Jinping, não é nada tranquilizador.

É certo que a humanidade tem tido a capacidade de resistir e de se reinventar. Tem encontrado sempre motivos para acreditar que, após a tempestade, chega a calmaria. Vamos acreditar que sim.

 

Localmente, Guimarães, em 2025, por alturas de setembro/outubro, vai ter eleições autárquicas. Guimarães tem sido claramente um concelho de maioria socialista. Tirando duas eleições, o presidente da câmara foi sempre socialista.

De acordo com as votações anteriores, o próximo presidente da Câmara será Ricardo Costa ou Ricardo Araújo. Enquanto o primeiro disputou a concelhia com outros dois oponentes, o segundo não teve adversários. Curiosamente, o PS apresenta-se, neste momento, unido, e o PSD vive ao som de várias vozes não consonantes.

Em final de mandato, Domingos Bragança deixa a câmara com a “conquista” da Capital Verde Europeia. À terceira, como diz o povo, foi de vez. Tendo como horizonte o ano de 2026, esperemos que esta atribuição seja vista como mais uma motivação e transformação de um território que se pretende mais verde e próximo do cidadão.

Nesta edição de Natal, damos destaque ao mundo natalício que se vive nas diferentes comunidades que partilham o nosso concelho. Ao longo das suas páginas não faltam outras histórias, reflexões e sugestões que marcam este período de renovação e de solidariedade.

 

Desejamos a todos um Feliz Natal cheio de momentos especiais e que 2025 seja um ano de superação e de novas oportunidades.

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