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Em jeito de balanço

Carlos Rui Abreu
Opinião \ sexta-feira, abril 11, 2025
© Direitos reservados
Os projetos de comunicação social local são o sustentáculo da sociedade porque são eles, verdadeiramente, que fomentam a democracia.

No início de 2021 aceitei o desafio que me foi feito pelo Alfredo Oliveira, que conhecia destas lides jornalísticas, para assinar um texto de opinião no site do Jornal de Guimarães. Desde fevereiro desse ano que, mensalmente, tentei dar um pequeno contributo para, com a minha visão, explanar alguns pontos de vista sobre o que ia acontecendo no mundo do desporto.

Um olhar crítico, atento, desprovido de sobranceria e de qualquer tique que pudesse levar o leitor a interpretar de que eu era o dono da razão em qualquer dos temas abordados. Abordei possibilidades, caminhos diferentes, tentei refletir sobre causas e consequências de muito do que se vai discutindo no mundo do futebol mas não deixei de olhar para outras modalidades, problemáticas e tentando em diversas ocasiões ter uma leitura muito focada no que se vivia localmente, embora não seja vimaranense nem resida no concelho. 

Foram 50 artigos, em 4 anos, em que tive o privilégio de partilhar este espaço neste órgão de informação com colunistas que versam matérias de enorme importância e que, aqui, deixam uma visão plural, sem amarras ideológicas, sobre o que se vai passando pelo país, pelo mundo e, mais relevante do que isso, a realidade de um concelho pujante em todas as áreas como é o de Guimarães.

Uma terra que produz pensamento, uma terra onde as pessoas não se coíbem de dar a opinião sobre o que pensam, são frontais e geram debates vivos e empolgantes a partir de pontos de vista diversificados.

Senti-me sempre muito confortável e honrado em coabitar com todos os parceiros de escrita.

Os projetos de comunicação social local são o sustentáculo da sociedade porque são eles, verdadeiramente, que fomentam a democracia, a participação de todos através do jornalismo de proximidade que os meios de massa nacionais, pela sua identidade, não conseguem alcançar. Daí também o gozo que me deu contribuir, ainda que de forma muito redutora, para um órgão de comunicação social como o Jornal de Guimarães.

Um jornal que deve continuar a ser acarinhado por todos porque dele depende, também, a vivacidade de uma comunidade como a vimaranense.

Por razões pessoais faço uma pausa nesta minha colaboração, mas, quiçá, não seja um adeus definitivo e nos possamos reencontrar em breve.

Foi, mais uma vez, uma honra.

Até sempre.

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