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Empresa têxtil Be Stitch apresenta PER no Tribunal de Guimarães

Tiago Mendes Dias
Economia \ sexta-feira, setembro 08, 2023
© Direitos reservados
O processo visa aprovar um plano de recuperação para a empresa que recentemente despediu 60 dos cerca de 200 trabalhadores. Negociações entre empresa e credores podem durar até três meses.

Após o despedimento coletivo de 60 dos cerca de 200 trabalhadores na segunda quinzena de agosto, a Be Stitch submeteu-se a um Plano Especial de Revitalização (PER), mecanismo que visa a negociação entre a empresa e os seus credores e ainda a aprovação de um plano de recuperação para aquela têxtil continuar a desenvolver a sua atividade.

Entregue no Juízo do Comércio de Guimarães, o PER foi divulgado esta sexta-feira no portal Citius, do Ministério da Justiça. O juiz nomeou Nuno Albuquerque como administrador judicial num processo em que os credores incluem os bancos BBVA, Crédito Agrícola e Novo Banco, bem como a sociedade Norgarante e a empresa Vipetrade, sediada em São Torcato.

No âmbito do PER, a empresa sediada em Lordelo, com unidades em Pevidém e em Gondar, está impedida de praticar atos de especial relevo, sem que previamente obtenha autorização do administrador judicial, e está obrigada a fornecer-lhe todas as informações necessárias ao desempenho das suas funções. Qualquer outro eventual credor da Be Stitch tem 20 dias para reclamar os seus créditos.

As negociações entre empresa e credores com vista à aprovação de um plano de recuperação podem desenrolar-se no prazo de dois meses, que pode ser prorrogado por mais um mês, uma só vez.

A empresa também se atrasou no pagamento do subsídio de férias aos seus trabalhadores antes de o saldar esta quarta-feira, 06 de setembro.

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