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Este ano, a cerimónia solene do 24 de junho acontece na véspera

Pedro C. Esteves
Sociedade \ segunda-feira, maio 31, 2021
© Direitos reservados
A Medalha de Honra da Cidade vai ser entregue a Marcelo Rebelo de Sousa no dia 23. Domingos Bragança reiterou que até 2028 quer que o "dia 1 de Portugal" seja feriado nacional.

As comemorações do dia 24 de junho, feriado municipal que assinala a batalha de São Mamede, vão contar com uma característica peculiar: a cerimónia solene em que são conferidas as condecorações honoríficas acontece na véspera, dia 23 do mesmo mês. “Ao que tudo indica”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, será assim devido à agenda de Marcelo Rebelo de Sousa.

“O Presidente da República só pode estar no dia 23 e o programa está a ser redesenhado”, adiantou, à margem da reunião de câmara desta segunda-feira, o autarca. Com a agenda de Marcelo Rebelo de Sousa menos ocupada, Guimarães vai tentar vincar a sua “importância” na fundação da nacionalidade e atribuir ao representante máximo da nação a Medalha de Honra da Cidade

As comemorações daquela que é considerada por muitos “a primeira tarde portuguesa” ocupam 15 dias, uma semana antes e uma depois da efeméride. A Feira Afonsina – assinalada com uma evocação do que foi acontecendo nos últimos dez anos, com uma exposição retrospetiva nos jardins do Paço dos Duques de Bragança, patente entre 24 e 27 de junho – e as tradicionais inaugurações pelo concelho marcam as comemorações municipais. As personalidades e instituições que Guimarães vai distinguir este ano só vão ser conhecidas, e apreciadas, na próxima reunião de vereação.

Domingos Bragança frisou ainda que vai envidar esforços para que o 24 de junho seja reconhecido como feriado nacional num futuro próximo. E apontou uma data: 2028 – “Se não for antes, pontuou – , ano em que a Batalha de São Mamede assinala 900 anos. Número redondo, revestido de significado, diz o autarca. “Será um momento histórico e uma data simbólica: ao fazer 900 anos, que o país reconheça o dia 1 de Portugal”, salientou. O Edil assinalou que uma equipa de trabalho está a arquitetar um programa para que as celebrações dos nove séculos volvidos da batalha de pulsar independentista “fiquem na história de Portugal”.

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