Casa do Povo de Fermentões com eleição antecipada após demissão da direção
Instituição que se distingue por equipamentos como o Museu da Agricultura, eventos como a Festa do Agricultor e projetos como o andebol e, mais recentemente, o Bússola, de apoio psicológico à população LGBTQIA+, a Casa do Povo de Fermentões (CPF) vai-se reunir em assembleia geral extraordinária para marcar eleições antecipadas, após a saída da direção presidida por José Marques.
A reunião magna está agendada para as 21h00 de 05 de fevereiro, com um único ponto na ordem de trabalhos: discussão e votação do agendamento de Eleições Gerais (antecipadas) para os órgãos sociais da Casa do Povo de Fermentões. A direção de José Marques foi o único órgão a cessar funções, com a Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal a manterem-se em funções. Contactado pelo Jornal de Guimarães, José Marques recusou explicar os motivos para a decisão tomada.
Presidente da Mesa da Assembleia Geral, órgão ainda em funções, José Fernandes esclareceu que a assembleia geral extraordinária “vai definir a modalidade” das próximas eleições: podem ser parciais, para se definir a direção até ao término do mandato em curso, no final de 2024, ou gerais, para a eleição de todos os órgãos sociais. No ponto único da reunião magna, os sócios aprovar ou reprovar a realização de eleições gerais.
“A assembleia geral extraordinária é para decidir se vamos para eleições gerais. A minha proposta é nesse sentido. Se os sócios não aceitarem a proposta, terá de haver eleições parciais, para eleger uma direção até ao final do ano. Isso não me parece bem. O tempo é curto. A direção nem teria tempo para pegar nas coisas”, descreveu.
A direção presidida por José Marques foi, aliás, sufragada numa eleição parcial realizada em março de 2023, após a demissão da direção presidida por Alberto Torres, escolhido para liderar a instituição em janeiro de 2021.