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Janeiro

Raul Rocha
Opinião \ sábado, janeiro 27, 2024
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Finalmente, o Vitória vai poder em 2025 reeleger um Presidente para dar continuidade a um projeto, consolidando relações de poder.

Estamos a poucos dias do fecho do mercado de janeiro que, nos últimos tempos, se transformou para as sociedades desportivas proprietárias dos clubes de futebol, decisivo para os seus resultados financeiros. Não era assim, mas hoje é.

Sucede que, dada a época de transferências no final dos campeonatos encerrar a 31 de agosto, os seus valores são contabilizados nos exercícios seguintes porque posteriores a 30 de junho, fecho das contas.

No Vitória, na última época, a transferência de Bamba ainda foi registada em 2022/2023, mas a de André Amaro só aparecerá no exercício de 2023/2024.

Daí que o Vitória devesse realizar até 31 de janeiro, valores próximos de 10 milhões, podendo, porém, optar por maio/junho, no final da época, ainda registando em 2023/2024.

É à luz dessa realidade que se tem de entender a transferência de Dani Silva que, esta época, não se tinha conseguido impor no “onze” principal, para além do notável golo na vitória sobre o Sporting.

Já Tomás Handel, Jota Silva, André Silva, poderão esperar por junho próximo e confirmar na 2ª volta a subida exponencial dos seus valores de mercado.

2023/2024 está a ser um verdadeiro “ano 1” da política desportiva iniciada na eleição do Presidente António Miguel Cardoso.

Finalmente, o Vitória vai em 2025 reeleger um presidente para dar continuidade a um projeto, consolidando relações de poder no futebol português e internacional, que só a estabilidade das lideranças alcança.

Nos resultados desportivos, o Vitória está muito acima das nossas expetativas, mesmo daqueles que acreditavam, como eu, que esta época seria o “ano 1” depois de 2022/2023 ter sido um estimulante “ano 0” muito pelo mérito de Moreno na formação e coragem no lançamento de novos valores.

Nos resultados financeiros, há todas as condições para suplantar os valores projetados nos planos aprovados nas assembleias da SAD.

Nas emoções dos adeptos até regressou a disputa taco-a-taco com o “velho rival” para maravilhar quem vive mais a alegria das vitórias que a racionalidade da gestão.

Na viragem de janeiro, tudo está bem em euforia, à espera de uma vitória em Barcelos para tudo terminar com grande alegria vitoriana.

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