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Zé Carlos: “Só quem não conhece a qualidade do plantel fica surpreendido”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ quinta-feira, janeiro 25, 2024
© Direitos reservados
Convencido de que a presente campanha na Liga Betclic Portugal é fruto da qualidade e da união do grupo, médio crê que o Vitória ainda pode dar mais. A nível individual, espera ter mais minutos.

Brindado com o entusiasmo de centenas de crianças e adolescentes na Escola EB 2 e 3 de Pevidém, Zé Carlos crê que o Vitória “ainda tem muito mais para dar” na segunda volta do campeonato, após ter conseguido o recorde pontual no que a épocas com triunfos a valer três pontos diz respeito; ou seja, o registo de 36 pontos em 18 jornadas é o melhor desde 1995/96. O médio de 22 anos crê que nada pode “deitar abaixo” a união de um grupo com muita qualidade, preparado desde o início da temporada para lutar pela posição o mais alta possível na Liga Portugal Betclic.

“[No início da época] estávamos à espera [de lutar pelo quarto lugar], porque o nosso grupo tem muita qualidade. O grupo é muito bom, muito unido. Só quem não conhece a qualidade dos jogadores do plantel é que fica surpreendido. Ainda temos muito mais para dar”, frisou, à margem de uma visita de uma comitiva do Vitória àquela escola, que contou ainda com o guarda-redes Charles, com o vice-presidente Nuno Leite e com demais elementos do Vitória.

Para Zé Carlos, a dimensão do Vitória exige, por si só, a luta por patamares elevados. Assim, o compromisso demonstrado na primeira volta é um dos ingredientes a incluir na receita para a segunda metade da época. O plantel treinado por Álvaro Pacheco começou a preparar a visita de domingo ao Gil Vicente nesta quinta-feira e precisa de “estar na máxima força para vencer”, acrescentou o jogador ex-Varzim.

Utilizado em 19 partidas na presente época, tantas quantas as da temporada 2022/23, mas com menos minutos – na época transata somou 1123 minutos e nesta soma 365 -, Zé Carlos reconhece que a temporada poderia estar a ser melhor, mas diz-se “focado em trabalhar e em reverter esse ciclo”, à espera de agarrar uma oportunidade quando a tiver.

“Estou tranquilo e pronto para o que der e vier. Claramente não está a ser a melhor temporada, mas estou focado em reverter esse ciclo. Quero continuar a trabalhar. No que depender de mim, faço de tudo para que as coisas possam virar. A equipa está bem, estamos a ganhar. O treinador toma as opções, e só temos de respeitar. Todos os dias dou o máximo nos treinos e espero pela oportunidade”, disse.

Considerou ainda que a saída de Dani Silva não abre necessariamente mais espaço para jogar e que o plantel se mantém coeso após as trocas decorridas no mercado de inverno – entrada de Nélson Oliveira e saídas de Dani Silva, Nélson da Luz e Alisson Safira.

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