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Zé Carlos quer “muito” reverter ciclo negativo: “Não espelha o que somos”

Redação
Desporto \ quinta-feira, abril 27, 2023
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De regresso após lesão, médio afirma “grupo unido”, a trabalhar muito para virar maré, e vinca que “a bola vai ter de entrar, nem que seja batendo no rabo, no joelho ou na canela”.

Afastado da competição por lesão desde dezembro do ano passado, Zé Carlos viu a longa espera pelos relvados terminar na passada segunda-feira, quando substituiu Afonso Freitas ao minuto 71 da receção ao Sporting. A derrota por 2-0 assinalou, porém, o sexto jogo consecutivo sem vitórias para o Vitória na Liga Bwin, circunstância que o médio quer ver invertida nas cinco jornadas que restam. O atleta de 21 anos crê que é possível “acabar muito bem a época” e “honrar o símbolo” preto e branco no mês de competição que resta.

“Vamos encará-las [as partidas que faltam] com a máxima seriedade. O grupo está mais do que nunca unido e queremos muito reverter o ciclo negativo em que nos encontramos. Não espelha aquilo que nós somos, não é essa a nossa imagem. Temos objetivos para alcançar e vamos alcançá-los”, prometeu, em declarações ao sítio oficial do Vitória.

Contratado ao Varzim no início da temporada em curso, Zé Carlos lembra que a sua estreia aconteceu em Braga, naquela que foi a terceira derrota consecutiva para a Liga Bwin, selada ao minuto 90+8 com um golo de Vítor Tormena, antes de a equipa mudar de rumo na jornada seguinte, com o triunfo caseiro sobre o Santa Clara (1-0). Para o médio que já alinhou a lateral direito, tem faltado ao Vitória “uma pontinha de sorte”. “Vamos acabar por dar a volta porque temos trabalhado muito para isso acontecer. A bola vai ter de entrar, nem que seja batendo no rabo, no joelho ou na canela, como se costuma dizer. Ela vai ter de entrar, seja como for”, reiterou.

Zé Carlos espera que a inversão de marcha se dê no sábado, na Madeira, frente ao Marítimo – “vão entrar com tudo, mas nós queremos muito ganhar o jogo” -, dizendo-se “preparado” para ajudar a equipa na reta final da época. Para o jogador natural de Matosinhos, a fratura no pé direito foi “uma eternidade”.

“Custa mais estar parado do que em competição. Como não podemos ajudar, vive-se um sentimento de impotência. Sofre-se muito mais na bancada (…). “Nunca estive lesionado durante tanto tempo, mas teve de ser. Era uma lesão que já me chateava há algum tempo. Cheguei a jogar com bastantes dores e, por isso, foi um alívio regressar à competição”, refere.

Disponível para jogar de novo a lateral se o treinador Moreno assim o entender – “simplesmente quero é jogar, estar lá dentro, nem que seja na baliza”, diz -, Zé Carlos crê que pode “render mais como médio”. “Sinto-me mais à vontade nessa posição, mas o treinador é quem decide. Entrando em campo, o que interessa é dar tudo. Só posso controlar isso”, perspetivou.

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