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Dez edições a cruzar latitudes com um selo bem luso: está aí o Westway Lab

Redação
Cultura \ terça-feira, abril 11, 2023
© Direitos reservados
Com bilhetes esgotados, à exceção da última noite de concertos, a 15 de abril, o festival com B Fachada, Linda Martini ou Rita Vian afirma-se de novo pelas residências e pelas conferências.

De quarta-feira até sábado, o Westway LAB celebra 10 anos a espalhar pela cidade os sons do cruzamento de geografias e estáticas e o intercâmbio de conhecimento no setor da música, no triângulo de sempre: residências artísticas, conferências e festival.

O roteiro de concertos no Centro Cultural Vila Flor divide-se por três palcos, cabendo a B Fachada, compositor, multinstrumentista e produtor português que se demarca da música popular portuguesa do século XXI abrir a noite de sexta-feira, às 21h30. A noite prossegue com Ana Lua Caiano  no palco ‘Box’ a partir das 23h00, num momento em que a fusão musical ganha vida através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica, e encerra com os Linda Martini, banda incontornável da música portuguesa das últimas duas décadas, a celebrar precisamente 20 anos de estrada e de discos para redescobrir neste concerto. 

As boas-vindas à noite de sábado (15 abril) são assumidas por uma das vozes mais respeitadas da música popular espanhola, Nacho Vegas, músico e escritor com mais de vinte anos de carreira, que se apresenta no palco 'Auditório', às 21h30. Um pouco mais tarde, às 23h00, é a portuguesa Rita Vian quem nos impacta com a sua voz e composição, num espectro amplo entre a eletrónica e a tradição que nos atinge no palco 'Box'. A noite e esta 10ª edição do Westway LAB encerram no palco 'Box' pelas múltiplas mãos de Criatura (00h30) – um corpo que se autoidentifica como um eclético bando de músicos, artistas e gente, de várias geografias e áreas musicais, que se dedica a revisitar a memória popular do território que habita e que a partir dela se propõe a criar música e arte que nasce de outras formas de olhar, sentir e ser a tradição, trazendo novos ares à música portuguesa.

A lotação do palco ‘Café Concerto’ do CCVF, onde irão decorrer os concertos de Redoma e Azar Azar (dia 14) e La Furia e Catarina Munhá (dia 15), já se encontra esgotada pelos passes gerais. Contudo, o Westway LAB não se restringe às noites de 14 e 15 de abril e serão várias as oportunidades de vivenciar o festival de forma livre e gratuita. Este ano, o aguardado projeto de criação, batizado de Edgarbeck, que nasce da colaboração de Rui Souza (Dada Garbeck) com Edgar Valente (Criatura/Bandua), estreia em absoluto na abertura desta 10ª edição, a 12 de abril, às 19h30, no palco do Teatro Jordão, com entrada livre. Este projeto reúne dois artistas que há muito se queriam juntar – Rui Souza (Dada Garbeck) e Edgar Valente (Criatura e Bandua) – e pretende levar a palco as tascas, fábricas, capelas e montes do Vale do Ave, num concerto polifónico, polissémico e cheio de paradoxos, como o Minho.

Como acontece desde o seu surgimento, o Westway LAB continua a navegar nos mares da criação com residências artísticas que cruzam músicos portugueses e estrangeiros em Guimarães, e em particular no Centro de Criação de Candoso (CCC), onde a principal ação criativa se desenvolve nos dias que antecedem o festival. Nesta edição, com a participação e envolvimento dos artistas Mário Gonçalves e Michal Drozda, Cálculo e Namelle, Isa Leen e Ghau, Larie e La Furia com Ezpalak. Cruzamentos estes com rumos inesperados que se demonstram constantemente surpreendentes, dando origem a frutos que se revelam nos showcases que acontecem a 12 e 13 de abril, a partir das 22h00, no Café Concerto do CCVF, cujo acesso é gratuito.

No sábado, a partir das 15h00, o festival estende-se à cidade que se converte num grande palco, tomado por artistas e público, que se interligam pelo encanto de uma diversidade de estilos e diferentes estéticas musicais tão característicos dos City Showcases do Westway LAB. Tudo isto num roteiro constituído por concertos de acesso gratuito em diversos locais da malha urbana – como o Convívio, o Oub’Lá, o Ramada 1930 e o São Mamede Tribuna –, que nesta tarde estimulam a circulação dos amantes da música com as atuações de EVAYA, Isa Leen, Cave Story, Ledher Blue, X IT, Yann Cleary, e Ezpalak.

Haverá ainda mercado artístico na praça coberta do Centro Cultural Vila Flor – novidade que surge com esta 10.ª edição –, um espaço de passagem livre e central no recinto, que nos alicia com uma variedade de discos e vinis, edições e ilustrações, para além de opções que garantem conforto na hora de comer e beber.

 Os últimos bilhetes diários para a noite de 15 de abril – que garante acesso aos concertos de Nacho Vegas, Rita Vian e Criatura – podem ser adquiridos pelo valor de 15 euros ou 13 euros com desconto, estando os outros esgotados.

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