Vitória SC com queixas do VAR em noite de nova vantagem desperdiçada
A primeira parte encaminhou o Vitória SC para um aparente triunfo sereno diante do Arouca, mas a história da época 2024/25 mostra que jogos serenos são coisa rara no berço. Assim foi mais uma vez, com a formação arouquense a aparecer melhor na etapa complementar e a garantir o empate a dois golos, em desafio da 18.ª jornada da Liga Portugal Betclic.
Depois de Dieu-Merci Michel ter apontado o terceiro golo em três jogos de rei ao peito, aos 20 minutos, e de Nuno Santos ter ampliado a conta, aos 40, Tiago Esgaio reduziu para a equipa da serra da Freita, aos 56, e Chico Lamba selou a igualdade, aos 72.
O Vitória considerou, porém, que esses dois golos foram ilegais e expressou o seu desagrado em comunicado, criticando especialmente a atuação do juiz encarregue do videoárbitro, Rui Oliveira.
“Pior do que não existir videoárbitro no futebol é a existência intermitente de um videoárbitro, a não conseguir regular uma partida com competência. O Vitória Sport Clube sempre foi e será a favor da intervenção do VAR, mas não admite que seja recorrentemente ignorado nessa responsabilidade. Têm sido vários os episódios desse género ao longo desta época e, na partida desta noite, frente ao Arouca, voltou a ser lesado porque simplesmente o videoárbitro (Rui Oliveira) ajuizou de forma errada dois lances que resultaram em golos para a equipa visitante, não alertando o árbitro da partida para a reversão dessas mesmas decisões”, refere a nota publicada.
O Vitória considera que Tiago Esgaio ganhou irregularmente a bola ao pisar o pé direito de Borevkovic, antes rematar à baliza para o primeiro golo, vincando que o defesa croata teve de “receber assistência médica durante alguns minutos até conseguir recompor-se e prosseguir a partida”.
O segundo golo foi, para a direção vitoriana, “um dos lances mais escandalosos da presente época desportiva”, com Chico Lamba “a atirar para o fundo da rede no exato momento em que se encontra em clara posição de fora de jogo, tirando partido disso mesmo”.
“Um e o outro lance foram demoradamente analisados pelo VAR e os veredictos foram no sentido de validar golos absolutamente irregulares. O Vitória SC não se revê neste tipo de incongruências na arbitragem e, naturalmente, exige maior competência”, conclui o emblema de Guimarães.