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Via dedicada ao Avepark está, agora, mais perto de sair do papel

Pedro C. Esteves
Sociedade \ quinta-feira, março 10, 2022
© Direitos reservados
O estudo de impacte ambiental foi aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara Municipal prepara-se para começar a adquirir terrenos.

Com financiamento garantido desde 2017, a via dedicada ao AvePark – Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães está mais perto de se materializar. Isto porque o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, adiantou que o estudo de impacte ambiental que estava em curso foi aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O processo segue, agora, "o curso normal", indicou o autarca: o próximo passo é a aquisição de terrenos. Há sensivelmente dois anos, quando o executivo aprovou a construção de uma rotunda de acesso ao Parque Industrial de Ponte, na reta de Toriz, o autarca indicava que o estudo relativo ao impacte ambiental "não constituiria um entrave à realização de via de acesso".

"Esta ligação vai permitir a melhoria da acessibilidade à autoestrada, ao Parque Industrial de Ponte, ao Parque Industrial de Sande Vila Nova e ao Parque de Ciência e Tecnologia, ficamos com três parques ligados por esta acessibilidade", referiu, acrescentando que o canal já está definido. À margem da reunião, o presidente da Câmara de Guimarães aproveitou para "alertar" os vimaranenses com terrenos onde está prevista vista a obra. "A Câmara prefere negociar com os proprietários primitivos", assinalou.

Em março do ano passado, a Associação Vimaranense de Ecologia (AVE) indicava que a via dedicada "feria os objetivos referentes à transição climática e à sustentabilidade dos recursos da Estratégia Portugal 2020". 

A entidade criticava a autarquia vimaranense por não apresentar qualquer estudo que sustente a necessidade de uma nova via entre Ponte e o Avepark. A nova via só vai garantir um “incremento residual da rapidez e do conforto da viagem” a troco de 15 a 20 milhões de euros de investimento, tendo em conta a obra e as expropriações necessárias", dizia a organização. 

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