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Ciclovia para Pevidém adiada. Câmara sustenta decisão com falta de terrenos

Tiago Mendes Dias
Política \ quarta-feira, janeiro 25, 2023
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Aberto em julho de 2021, o concurso para via que liga Reboto, sob o viaduto da A7, e vila industrial encerra sem adjudicação. “Ainda não foi possível ter disponíveis todos os terrenos”, alega Câmara.

A via ciclável que promete unir o lugar do Reboto, contíguo à veiga de Creixomil e ao Caminho Real, na fronteira entre as freguesias de Silvares e Candoso São Martinho, e a vila de Pevidém está em stand by; na reunião do executivo municipal marcada para quinta-feira, a Câmara Municipal de Guimarães vota “um parecer de não adjudicação da empreitada” que prevê ainda o reperfilamento da rua da Muda, uma artéria de São Cristóvão de Selho paralela a esse rio.

A justificação para tal desfecho de um concurso cuja abertura de procedimento se deu a 29 de julho de 2021 é o facto de alguns terrenos necessários para a execução do projeto não estarem ainda na posse da autarquia. “Segundo informação da Divisão do Património Municipal, apesar dos diversos esforços no sentido de se adquirirem todos os terrenos necessários à intervenção, a verdade é que ainda não foi possível, passado todo este período de tempo, ter disponíveis todos os terrenos, situação que invalida o seguimento do presente processo”, lê-se na proposta que vai ser votada.

Uma das cláusulas do procedimento que, entretanto, cessou refere que “a adjudicação da empreitada fica condicionada à disponibilidade de todos os terrenos necessários à intervenção”, acrescenta a Câmara, prometendo abrir “novo procedimento logo que todos os terrenos estejam disponíveis”.

Idealizado para unir a área do Parque da Cidade Desportiva e o parque de lazer do Rio Selho, ligando assim a cidade e a área de Pevidém de forma não motorizada, o traçado dessa via ciclável está previsto desde 2011, na sequência do trabalho desenvolvido pela divisão MAPa2012, criada em 2009 “na senda da Capital Europeia da Cultura” e extinta em 2013.

Essa divisão projetou os percursos entre o Reboto e o campo de Agra, área agrícola de Candoso São Martinho cruzada pelo rio Selho, com uma intervenção à época estimada em cerca de 257 mil euros, e também entre o campo de Agra e o parque de lazer do Rio Selho, com uma intervenção no eixo definido pelo final da rua das Costeiras, que ladeia uma fábrica têxtil à margem do rio, pela rua do Outeiro Levado, pela rua da Muda, repleta de habitações, e pela rua da Várzea Cova, na transição entre as freguesias de São Martinho de Candoso, São Jorge de Selho (Pevidém) e São Cristóvão de Selho.

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