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Verbo Divino “está a demorar”. Aulas de São Torcato podem mudar de local

Bruno José Ferreira
Educação \ quinta-feira, fevereiro 23, 2023
© Direitos reservados
Seminário do Verbo Divino é o local preferencial da câmara para acolher as aulas no período de obras, mas a negociação está a ser difícil. Plano B avança se não houver reposta "nos próximos dias".

Os alunos da Escola de São Torcato, que em breve vai sofrer uma reformulação profunda, já terão as aulas do terceiro período, ao que tudo indica, em instalações temporárias em virtude das obras. Esse local ainda não está definido, de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

O assunto foi levado à reunião de câmara por Vânia Dias da Silva, que considerou “importante saber se há uma situação definida”, quer para os alunos quer para as próprias dinâmicas das famílias, que, de acordo com a vereadora da oposição, “estão preocupadas com o que vai ser o seu dia a dia nos próximos anos”.

A solução que a câmara defende é que as aulas possam decorrer nas instalações do Seminário do Verbo Divino, mas ainda não possível chegar a uma plataforma de entendimento com esta comunidade religiosa e missionária. “Queremos o Verbo Divino, mas se não puder ser arranjaremos outra solução. Temos plano A, B e C; mas, queremos Verbo Divino”, defendeu Domingos Bragança.

Ainda assim, o presidente da câmara admite avançar para as outras soluções caso não tenha uma resposta do Verbo Divino “nos próximos dias”. “Estivemos sempre com o Verbo Divino, em tudo o que foi necessário. Se o Verbo Divino está a demorar, que está, a câmara tem o direito de não quere trabalhar com eles; como eles estão no direito de recusar”, vincou.

A obra de reformulação da Escola de São Torcato, há muito ambicionada, deverá ter os primeiros sinais visíveis após a Páscoa, sendo que o terceiro período já não decorrerá nas instalações da escola. “Foi imposição minha que a obra não se faça com os alunos na escola”, acrescentou Domingos Bragança.

Após a reunião, Vânia Dias da Silva centrou a questão na “falta de planeamento do município”, que no seu entender é “constante”. “Não é compreensível que num projeto que já leva tanto tempo esta questão ainda não esteja resolvida”, terminou.  

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