Universidade do Minho lidera nas patentes em Portugal
Estes dados acabaram de ser divulgados pela consultora Inventa Internacional, onde a UMinho registou 29 invenções nos ramos da medicina, biotecnologia, condução autónoma, fabricação, produção e construção, entre outras. Os resultados reforçam o papel da UMinho como um dos principais motores de inovação em Portugal, bem como a sua ligação ao tecido económico-social.
A quinta edição do “Barómetro Inventa” monitorizou os registos submetidos ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), à Organização Mundial da Propriedade Intelectual, ao Instituto Europeu de Patentes, ao Instituto Norte-Americano de Marcas e Patentes, ao Instituto Chinês de Patentes, ao Instituto de Propriedade Intelectual do Canadá e ao INPI do Brasil. Foram considerados apenas os pedidos de patentes depositados, uma vez que a maioria dos registos é publicada após um período de sigilo de 18 meses. Assim, o ano de 2022 representa o intervalo temporal mais recente para análise pública, não contemplando ainda os dados mais atuais relativos a 2023.
O relatório revela que Portugal cresceu 1.7% ao ano nos pedidos de patente, sendo que a nível internacional cresceu mais do dobro nesse período (de 420 para 1019 pedidos). No panorama europeu, Portugal subiu da 23ª para a 18ª posição no ranking de patentes numa década. No entanto, conforme destaca a Inventa International, Portugal ainda enfrenta o grande desafio de se aproximar das economias líderes na Europa, como Alemanha e França.
A patente é um documento oficial que concede a empresas, instituições ou inventores o direito exclusivo sobre as suas criações, provando a autoria da invenção num determinado país. Uma família de patentes é o conjunto de patentes obtidas para proteger a mesma invenção em vários países.