UMinho: Rui Vieira de Castro toma posse e alerta para "subfinanciamento"
O reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, tomou posse para o segundo mandato e deixou críticas ao "subfinanciamento" que assola as instituições de ensino superior, "particularmente" a a academia minhota, apontou.
Rui Vieira de Castro salientou que a UMinho "deveria ter um financiamento pelo menos superior em 10 milhões de euros" vindo do Orçamento do Estado. A questão financeira ocupou parte de um discurso que prometeu um "quadriénio fortemente comprometido" com os desígnios da instituição minhota. "As universidades nem sempre são apoiadas com a intensidade necessária", reiterou.
No segundo mandato de Rui Vieira de Castro à frente da UMinho haverá também comemorações dos 50 anos da instituição em 2023/2024. A realização de um programa de comemorações "que valorize uma reflexão sobre as universidades" está nos planos e o reitor espera mobilização estudantil.
Num discurso marcado pelas preocupações com o futuro -- a crise pandémica, desigualdades e pobreza foram mencionadas -- e na "longa historia de acumulação filtragem de conhecimento" nas universidades, Rui Vieira de Castro destacou, entre outros projetos, a Garagem Avenida e o Teatro Jordão. "De olhos postos no futuro, sem ignorar a história da universidade e as suas circunstâncias", vincou.