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UMinho: Engenharia com 30 nomes nos 2% de cientistas mais influentes

Redação
Ciência & Tecnologia \ terça-feira, dezembro 28, 2021
© Direitos reservados
A escola recebeu ainda 20 “prémios e louvores internacionais” desde setembro, destacando-se em campos como a robótica, a qualidade, na biotecnologia, nas fibras ou na mecânica.

Entre os 2% de cientistas mais influentes do mundo, há 30 associados à Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) segundo a editora científica Elsevier, informa um comunicado da escola que se divide pelos campus de Azurém, onde funciona a maioria dos cursos, e de Gualtar, em Braga.

A EEUM recebeu ainda 20 “prémios e louvores nacionais e internacionais” desde setembro, afirmando-se através de campos como a robótica: o investigador vimaranense Paulo Novais recebeu o prémio de melhor artigo na 19.ª edição da conferência em Aplicações Práticas de Agentes e Sistemas Multiagente (PAAMS), decorrida em outubro, em Salamanca, ao apresentar um sistema de negociação homem-robô de venda de artigos. Já a investigadora Estela Bicho Erlhagen integra a lista das “50 Mulheres em Robótica a Conhecer em 2021”, do site RoboHub.

Nota ainda para a inclusão de André M. Carvalho entre a lista das “40 Rising Star”, da Sociedade Americana para a Qualidade, para a presença de José Teixeira e António Vicente, do Departamento de Engenharia Biológica, entre os investigadores mais citados segundo a consultora Clarivate.

A UMinho recebeu ainda outros prémios de melhor artigo em conferências internacionais: Diogo Ribeiro, Luís Miguel Matos e Paulo Cortez foram distinguidos na 21ª edição da ICCSA, em Itália, pela deteção de anomalias no aperto de parafusos industriais; Luís Ferreira, Filipe Romano e Paulo Cortez destacaram-se na 22.ª IDEAL – dados inteligentes e aprendizagem automática -, em Inglaterra, ao preverem falhas em equipamentos de manutenção, e Henrique Faria recebeu um prémio pela tese sobre criptografia na segunda edição da INNCYBER, em Lisboa.

 

Biotecnologia, fibras e mecânica

Por seu turno, Manuel Mota foi o primeiro a receber o Prémio Carreira Júlio Maggiolly Novais, da Sociedade Portuguesa de Biotecnologia, pelo seu papel pioneiro na área. Já Raul Fangueiro foi laureado na rubrica Pessoas nos dez anos da rede internacional Fibrenamics. José Meireles, Hugo Puga e Vítor Carneiro ganharam o Prémio Cruz Azevedo, da Associação Portuguesa de Análise Experimental de Tensões, ao terem o artigo do ano da revista “Mecânica Experimental”, por avanços no fabrico de painéis em ligas de alumínio para ferrovia, aeronáutica e maquinaria.

Alguns dos estudantes também foram distinguidos. Helena Felgueiras obteve o Prémio Elsa Piana (Itália), da Associação Tessile e Salute, por criar fibras com óleos essenciais para máscaras antivirais. Ana Ramos recebeu o Prémio José Folque, da Sociedade Portuguesa de Geotecnia, ao prever o comportamento dinâmico a prazo nos sistemas ferroviários. Jorge Fernandes levou o Prémio Arquitetura, Sustentabilidade e Inovação – Dissertação, do Fundo Ambiental e da Ordem dos Arquitetos, por avaliar sistemas da arquitetura regional portuguesa e a ecologia da construção.

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