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Ucrânia: integração de refugiados e recolha de sangue no plano da CIM Ave

Redação
Política \ sexta-feira, março 04, 2022
© Direitos reservados
Entidade supramunicipal considera guerra no leste da Europa um “atentado ao direito internacional” e mostra-se disposta a prestar todo o apoio necessário aos refugiados ucranianos.

Os oito municípios que formam a Comunidade Intermunicipal do Ave - Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela – aprovaram um “plano de apoio humanitário à Ucrânia” na reunião de quarta-feira, que requer “união de esforços” com “sociedade civil, entidades públicas e privadas, da região do Ave, entidades governamentais e não governamentais nacionais e internacionais” que vá “ao encontro às reais necessidades do povo ucraniano”, lê-se no comunicado divulgado pela instituição supramunicipal.

Esse plano tem quatro eixos: disponibilidade junto da Embaixada da Ucrânia em Portugal com vista “ao reforço das condições de acolhimento” no país e na região; um plano de apoio à integração e acompanhamento dos refugiados, em interligação com escolas, mercado de trabalho e com a comunidade ucraniana residente nos territórios abrangidos pela CIM do Ave; a elaboração para um guia de acolhimento a refugiados e a realização de uma campanha de doação de sangue.

A CIM esclarece ainda que informações associadas “a recolha de bens, disponibilização de alojamento, transporte, ofertas de emprego” são fornecidas por cada uma das autarquias.

Os oito presidentes das oito Câmaras Municipais do Ave classificam ainda a invasão do território ucraniano pela Federação Russa como um “atentado ao direito internacional” e manifestam “apoio e solidariedade” ao país invadido, num “momento dramático da sua história”.

Segundo a Organização das Nações Unidas, o número de refugiados oriundos da Ucrânia já ascende a um milhão, na sequência da invasão iniciada a 24 de fevereiro.

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