Tomás Ribeiro quer títulos: “Vitória não tem conquistado tudo o que merece”
Surpresa da noite de apresentação do Vitória nesta quinta-feira, Tomás Ribeiro afirma ter regressado a Portugal para jogar “num grande clube”, com “uma mística que nenhum outro tem” e mostrou-se ansioso por iniciar a sua caminhada num clube que, a seu ver, deveria ter mais títulos no futebol profissional, além da Supertaça de 1988 e da Taça de Portugal de 2013.
“Imagino conquistar muitas coisas por este clube. Conto evoluir muito como jogador no Vitória SC e dar muitas alegrias aos adeptos. Acredito também que poderei conquistar títulos, porque o Vitória SC merece. É um clube ganhador e, apesar da sua dimensão, não tem conquistado tudo aquilo que merece”, vincou, em declarações ao sítio oficial do Vitória SC.
Após época e meia no Grasshoppers, onde diz ter evoluído como jogador e como homem, já que viveu sozinho pela primeira vez, o defesa central de 24 anos diz voltar “mais maduro e mais experiente”, mas com “ainda muito para aprender”. “Conto aprender muito com a equipa técnica do Vitória SC e com os meus novos companheiros. Seja como for, tenho muito para dar à equipa”, prosseguiu.
O antigo jogador da B SAD reconhece que a participação na Liga Conferência Europa é um aliciante, um dos fatores que o levou a aceitar a proposta do Vitória SC, clube no qual espera enfrentar forte concorrência interna. “Não será fácil jogar, mas se fosse fácil, não seria bom para mim, nem para ninguém. É sempre salutar quando a concorrência interna é forte. Um clube grande como o Vitória SC tem de ter jogadores de qualidade em todas as posições”, realçou.
Com “a cabeça no sítio e os pés bem assentes na terra”, Tomás Ribeiro vinca ainda que “o futebol moderno se faz muito de jogadores jovens”, dando o exemplo da “época muito positiva” protagonizada por um elenco vitoriano em 2022/23, combinando juventude e experiência. “O Vitória SC tem vários jovens, mas vem de uma época muito positiva e acredito que tem capacidade para fazer melhor. E não deixa de ter jogadores experientes. Os jovens devem aprender com eles. Esse equilíbrio é fundamental”, disse.