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Tarifário da água aumenta: Oposição reprova, município defende "equilíbrio"

Bruno José Ferreira
Política \ quinta-feira, dezembro 29, 2022
© Direitos reservados
Ricardo Araújo entende que, depois de nove anos sem aumentos, o "contexto atual" de inflação não faz deste o momento para reajustes. Bragança defende o equilíbrio e diz que o aumento médio será 0,61€.

O executivo municipal votou esta quinta-feira, em reunião de câmara, o tarifário da Vimágua e o tarifário de gestão de resíduos para 2023, sendo que em ambos os casos as propostas foram aprovadas com os votos da maioria socialista, com os votos contra da Coligação Juntos por Guimarães.

Ricardo Araújo expressou o voto contra da oposição pelo facto de o tarifário, no caso da Vimágua, prever “uma atualização de cerca de 2,7 por cento”, algo que no entender do vereador social-democrata “não faz qualquer sentido no atual contexto, com a subida galopante da inflação e perda de poder de compra galopante dos vimaranenses”. “É Inaceitável que o município aumente o tarifário neste contexto para as famílias”, disse Ricardo Araújo.

Relembrando que o tarifário da Vimágua não sofreu alterações nos últimos nove anos, Adelina Pinto justificou este aumento com o “aumento dos custos operacionais e dos próprios materiais”, pelo que são necessárias políticas de “reajustamento”. A vice-presidente da câmara frisou ainda que o município tem “um tarifário social que abrange quase 9 mil famílias com 5m3 pagos”, num investimento de cerca de “300 mil euros”.

No final da reunião, Domingos Bragança acrescentou que este aumento de 2,7 por cento na média de consumo de 10m3 significa um “aumento de 61 cêntimos” que acaba por estabelecer o “equilíbrio que a entidade reguladora impõe”.

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