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Álvaro Pacheco: “Vamos ter 180 minutos para saber interpretar eliminatória”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ terça-feira, abril 02, 2024
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Ciente de que é importante ganhar vantagem na primeira mão, ainda para mais em casa, treinador pede tranquilidade aos jogadores do Vitória. A seu ver, tudo será decidido no Dragão, a 17 de abril.

Uma das palavras mais mencionadas pelo treinador do Vitória SC na antevisão à primeira mão da meia-final com o FC Porto, agendada para as 20h15 desta quarta-feira, foi “sonho”: Álvaro Pacheco confessou o sonho de disputar uma final da Taça de Portugal no Estádio Nacional desde criança, sonho esse que está agora à distância de 180 minutos. No seu entender, esse número é chave para perspetivar os duelos entre vitorianos e dragões que se avizinham: o objetivo é ganhar vantagem na primeira mão, mas a decisão vai ficar guardada para 17 de abril, no Estádio do Dragão.

“Os dois jogos são importantes, mas o que queremos, ainda para mais jogando em casa, é dar um passo importante e ganharmos. Temos de ter a tranquilidade de perceber que temos a segunda mão para discutir a eliminatória. A nossa intenção para amanhã é ganhar vantagem (…) Vai ser equilibrada nos dois jogos. Vai ser decidi. Vamos ter 180 minutos para saber interpretar e discutir a eliminatória até ao fim”, vincou o técnico.

À espera de um impacto positivo das quatro vitórias seguidas para o campeonato, até pela fase da época, em que “o aspeto mental” supera o aspeto físico em importância, o que diminui o cansaço, Álvaro Pacheco rejeitou que a derrota dos azuis e brancos frente ao Estoril-Praia, no sábado, para a 27.ª jornada da Liga Portugal Betclic, possa facilitar a tarefa da equipa de Guimarães.

“O FC Porto vai jogar com 11 jogadores. E tem jogadores suficientes para demonstrar qualidade. Temos de nos focar naquilo que temos de fazer. Temos uma oportunidade para fazer o que mais gostamos”, disse.

À espera de ver uma equipa proativa, o técnico considerou que o Vitória “não pode deixar levar o FC Porto” para os momentos que não pretende. “Temos de ser proativos, de entrar com uma mentalidade muito forte, de sermos agressivos”, disse.

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