Após jogo tático, Álvaro Pacheco admite: “Faltou-nos ser mais acutilantes”
Líder de uma equipa em desvantagem no intervalo da meia-final com o FC Porto, após a derrota por 1-0 na noite de quarta-feira, Álvaro Pacheco mostrou-se esperançoso no apuramento para a final do Estádio Nacional, marcada para 26 de maio, a decidir na segunda mão, no reduto portista, agendada para 17 de abril. Para isso, o rendimento da equipa tem de ser diferente no ataque, após uma primeira mão equilibrada.
“Os primeiros 90 minutos foram decididos por pormenores, e o jogo caiu para o adversário. Tivemos uma prestação sempre dentro do jogo. Faltou–nos ser mais acutilantes no último terço para chegarmos ao golo. Estamos claramente dentro da eliminatória. Temos a esperança de chegar à final no próximo jogo. [Este] foi um jogo muito tático”, realçou, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o desafio.
Convencido de que o Vitória se soube adaptar às nuances ofensivas dos comandados de Sérgio Conceição, permitindo apenas ocasiões ao adversário em situações de transição, mas é preciso mais com bola. “Temos de ser mais serenos e audazes para criar espaços e quebrar a pressão. Vamos discutir a segunda mão nos 90 minutos. Ainda acredito que vamos à final. Mas para chegar à final temos de fazer golos. E temos de criar oportunidades”, referiu.
Álvaro Pacheco considerou ainda que o rendimento ofensivo do Vitória subiu com a entrada de Kaio César e de Nuno Santos, mas não o suficiente para o empate, também por causa das sucessivas interrupções na fase final, considerou.
“Estávamos com boas sensações, sentíamo-nos por cima do jogo, mas não tivemos o ritmo que pretendíamos para criar oportunidades. Queríamos dois alas mais frescos para mantermos a agressividade com bola [na saída do ponta de lança para a entrada do médio Nuno Santos]. Faltou-nos fluidez para chegar ao empate”, disse.