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Sete acidentes provocaram nove mortes nas estradas vimaranenses em 2021

Pedro C. Esteves
Sociedade \ quarta-feira, junho 29, 2022
© Direitos reservados
Número cresceu. Das nove mortes ocorridas nas estradas circunscritas ao concelho, seis foram em ramais geridos pelo município. Há mais mortes nestas vias do que em Lisboa, Famalicão, Braga ou Barcelos

As estradas vimaranenses continuam a ser aquelas onde o número de vítimas é mais alto a nível nacional. No último ano, morreram nove pessoas nas vias circunscritas ao concelho, sendo que seis das vítimas foram registadas em vias geridas pelo município. Os dados foram apresentados esta terça-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Em 2020, ano marcado pela menor circulação devido à pandemia, tinham morrido cinco pessoas.

Em 2021, cerca de metade do número de vítimas mortais (401) registou-se na rede rodoviária sob responsabilidade de 4 gestores de infraestruturas: Infraestruturas de Portugal (42,6% do total), Brisa (peso de 4,6%) e ainda os Municípios de Guimarães e Cascais (1,5% cada).

Dos sete acidentes que originaram vítimas mortais no município vimaranense, cinco aconteceram em estradas cuja entidade gestora é o município e vitimaram seis pessoas. Neste capítulo, Guimarães fica à frente de Lisboa (5), Famalicão (4), Barcelos (4) ou Braga (2), por exemplo.

 

Num ano em que as bicicletas intervieram em 5,8% dos acidentes – uma subida de 20,4% face a 2020 (2.289) –, Guimarães registou quatro mortes devido a despistes, duas na sequência de atropelamentos e três de colisões.

O relatório dá conta de que os automóveis ligeiros foram responsáveis por 72% dos acidentes ocorridos no ano passado, tendo-se verificado 34.426 desastres (mais 12,8%), seguindo-se os ciclomotores e motociclos, com 8.529 acidentes (mais 8,4%).

No que diz respeito ao número de vítimas mortais, nove distritos registaram diminuições, com destaque para Santarém, com menos dez, passando de 34 em 2020 para 24 em 2021, e Porto que passou de 47 em 2020 para 38 em 2021, enquanto oito distritos evidenciaram aumentos, particularmente Braga com mais 13 mortos (de 24 em 2020 para 37 em 2021) e Setúbal com mais 10 mortos (de 27 para 37).

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