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Satélite da Universidade do Minho vai ser lançado para o espaço

Redação
Ciência & Tecnologia \ terça-feira, janeiro 14, 2025
© Direitos reservados
O satélite PROMETHEUS-1 da Universidade do Minho será lançado a 14 de janeiro, a partir do porto espacial de Vandenberg, Estados Unidos para reunir dados para a comunidade científica.

A Universidade do Minho vai ter pela primeira vez um satélite no espaço para reunir dados para a comunidade científica. O lançamento será acompanhado numa cerimónia especial, a partir das 18h00, no hall do edifício 1 do campus de Azurém, em Guimarães, podendo também ser seguido online. As boas-vindas da sessão contarão com o Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e o Presidente da Escola de Engenharia (EEUM), Pedro Arezes. Seguir-se-á a apresentação do PROMETHEUS-1, pelo professor Alexandre Ferreira da Silva, do Departamento de Eletrónica Industrial da EEUM.

O lançamento do foguetão está agendado para as 18h50, com transmissão via streaming na cerimónia. Até à libertação do satélite já no espaço, prevê-se a assinatura de um protocolo com a Força Aérea Portuguesa e as intervenções de Hugo Costa, membro do conselho executivo da Agência Espacial Portuguesa, e de Henrique Candeias, engenheiro-chefe da integradora nacional de satélites N3O, além da presença de João Magalhães, codiretor do Programa de Parceria Internacional CMU Portugal, e de Tom Walkinshaw, fundador da construtora de satélites britânica Alba Orbital.

O satélite resulta de um projeto científico homónimo que foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Programa CMU Portugal, e que teve a parceria da Universidade de Carnegie Mellon (EUA) e do Instituto Superior Técnico.

Este projeto ocorre aquando dos 50 anos da UMinho e contribui para afirmar a ciência e a indústria portuguesa no espaço. Foi pensado há três anos, quando a UMinho abriu a licenciatura e o mestrado em Engenharia Aeroespacial. O objetivo era usar o satélite em diferentes disciplinas como caso de estudo com os estudantes, desde a validação da plataforma ao licenciamento e à futura recolha de dados. O projeto insere-se igualmente na estratégia de investigação e ensino neste âmbito em curso na UMinho.

Curiosamente, hoje também sairá do mesmo Falcon 9 o “PoSat 2”, da empresa LusoSpace, considerado o primeiro satélite comercial português e que vai monitorizar alterações climáticas e os oceanos.

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