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Rui Borges: “Vai custar e ser difícil, mas queremos chegar aos 35 pontos”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ sexta-feira, fevereiro 09, 2024
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À espera de um Desportivo de Chaves que “não se dá por vencido”, à imagem da sua região e do seu timoneiro, o técnico pediu aos cónegos para serem rigorosos e jogarem com mobilidade.

O último jogo pode servir de modelo para o que deve ou não ser feito na receção ao Desportivo de Chaves, marcada para as 18h00 deste sábado: Rui Borges quer o Moreirense da segunda parte do embate com o Sporting de Braga ou “melhor, se possível”. Derrotado por 1-0 na Pedreira, o conjunto de Moreira de Cónegos deve apresentar-se com dinâmica, com mobilidade e com rigor para travar o poderio dos centrais flavienses nas bolas paradas e os possíveis contra-ataques do 17.º classificado da tabela.

Embora jogue sob brasas, o conjunto de Trás-os-Montes recusa atirar a toalha ao chão, à imagem da região – que é também a de Rui Borges – e do seu treinador, o vimaranense Moreno. “O Chaves não se dá por vencido do primeiro ao último minuto. Espera-se-nos um jogo muito competitivo. Se não formos competitivos, vamos ter dificuldades contra uma equipa à procura de pontos. Temos de ser rigorosos nos comportamentos individuais, mas queremos a vitória. Vai custar, vai ser difícil, mas queremos chegar aos 35 pontos. Isso tem de nos motivar”, realçou, na antevisão ao duelo da jornada 21 da Liga Portugal Betclic, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.

A formação verde e branca está ciente do que não foi capaz na primeira parte de Braga, daí estar disposta a aprender com esse jogo, a decalcar o paradigma da segunda parte para a totalidade do encontro de sábado e a dar outra imagem, acrescentou o técnico.

Convencido de que o estádio do Moreirense é a “fortaleza” de uma equipa que até soma mais pontos fora do que em casa – alcançou 14 dos 32 pontos como anfitrião -, o timoneiro mostra-se agradado com “o querer, a ambição e o comportamento” dos seus jogadores. Os quatro pontas de lança são disso exemplo: o técnico enaltece o trabalho de Rodrigo Macedo, Matheus Aiás, Vinicius Mingotti e Luís Asué, a quem reconhece muito potencial.

“A nossa equipa é jovem e temos de lhe dar tempo. Não podemos esperar que o Luís chegue e mostre tudo de uma vez. Tem características muito interessantes, mas ainda está longe do que pode valer. Está a viver uma fase de crescimento, a perceber as dinâmicas defensivas e ofensivas”, disse.

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