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Rui Borges: “Temos de ser mais eficazes em zonas de finalização”

Tiago Mendes Dias
Desporto \ sábado, abril 27, 2024
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Técnico do Moreirense vê essa como a principal razão para jejum de vitórias em curso. Sem nada a apontar à qualidade de jogo e ao compromisso, espera regressar ao sexto lugar na ponta final da época.

O Portimonense pode ser um adversário difícil, até pela equipa “muito atlética” que exibe, com jogadores “capazes de resolver jogos em ações individuais” e nas bolas paradas ofensivas, num momento em que precisa de pontos para escapar ao 16.º lugar, de acesso ao play‐off de manutenção, mas o obstáculo mais premente a superar pelo Moreirense FC é, talvez, a incapacidade em finalizar.

Com seis golos em 13 partidas para a segunda volta do campeonato, a equipa de Moreira de Cónegos está, na opinião do seu treinador, a ser incapaz de dar seguimento à qualidade de jogo e às chegadas ao último terço. Essa é uma realidade que se quer corrigida na visita a Portimão, agendada para as 15h30 de domingo, a contar para a 31.ª jornada da Liga Portugal Betclic.

“Temos tido muito controle dos jogos, mas não temos sido capazes de finalizar para valorizar a posse de bola e as chega-as ao último terço. Esperemos melhorar nesse aspeto (…) Temos de ser mais eficazes em zonas de finalização”, referiu, na conferência de antevisão ao desafio.

Confiante numa boa resposta dos seus pupilos no Algarve, até pelo compromisso que demonstram nos treinos e pelo ADN de equilíbrio patenteado ao longo de toda a época, o treinador diz ser “muito equilibrado” a encarar o ciclo de quatro jogos sem triunfos.

“Sou muito equilibrado. Como tivemos vários jogos sem perder e não valorizei de mais, também não valorizo de mais os jogos sem ganhar. As equipas têm sido mais coesas no processo defensivo e não temos sido capazes de materializar o nosso processo de jogo ofensivo”, acrescentou.

Ainda com dúvidas sobre a utilização do extremo Madson Monteiro no que resta da temporada – vai ser utilizado se estiver plenamente recuperado e vai falhar o resto da época se houver algum risco, na sequência da “recaída muscular” no embate com o Gil Vicente –, o técnico transmontano de 42 anos voltou a expressar o desejo de atingir a sexta posição, neste momento à distância de dois pontos, após o empate do sexto classificado, Arouca, no reduto do Gil Vicente, esta sexta‐feira.

“Mais do que me preocupar com o Arouca, temos de fazer o nosso papel. Temos de continuar com a nossa consistência e qualidade de jogo, para os materializar em golos e vitória. Não olho para o Arouca. Estamos no sétimo lugar e queremos ser sextos. O objetivo até ao final do campeonato é esse. Pela época que a equipa está a fazer, era mais do que merecido”, vincou.

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