Residências de Santa Luzia e do Avepark no 41.º lugar em 154 propostas
Lançado a 28 de janeiro, o Programa de Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, contabilizou 202 Manifestações de Interesse entre 08 e 28 de fevereiro, que se traduziram em 154 candidaturas a financiamento, divulgadas a 25 de março.
Esse lote inclui as candidaturas da antiga escola de Santa Luzia, na rua Francisco Agra, à responsabilidade da Universidade do Minho, e da residência de estudantes do Avepark, entregue pela Câmara Municipal de Guimarães. Ambas obtiveram uma classificação de 3,6 pontos – escala de 0 a 5 -, que corresponde ao 41.º lugar.
A Residência Madalena, do Instituto Politécnico de Bragança, a Residência de Estudantes do Centro Histórico de Tomar, do Instituto Politécnico de Tomar, as Residências Universitárias no Antigo Mosteiro de Odivelas, do ISCTE, e a residência do Crasto, da Universidade de Aveiro, foram os projetos com a mesma avaliação.
A melhor pontuação, de 4,4, foi atribuída à Residência III Retrofit, da Universidade da Beira Interior, sediada na Covilhã. Por outro lado, sete projetos da Câmara Municipal de Lisboa – Marvila I, Marvila II, Olaias, Alto da Ajuda B1, Alto da Ajuda B2, Alto da Ajuda B3 e Alto da Ajuda B4 – estão na cauda da tabela, com 2,3 pontos.
Segundo o documento do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior, as 154 candidaturas solicitam um financiamento total de 476 milhões de euros, verba que supera o montante disponível: 375 milhões. Esse volume respeita a um total de 20.723 camas: 14.222 referente a “nova oferta” e 6.501 a reabilitação. No caso de Santa Luzia, estima-se necessária uma verba de seis milhões de euros.
Depois das candidaturas, seguem-se a análise e a seleção das candidaturas, com “vista à concretização dos contratos-programa visando o financiamento dos investimentos e a disponibilização dos alojamentos para o ensino superior”, que deve estender-se até ao final de abril.