Relatório da AVE sobre a mobilidade em Guimarães: “Fraca concretização”
A AVE – Associação Vimaranense para a Ecologia deu a conhecer uma versão preliminar do Relatório do Estado da Mobilidade Urbana em Guimarães, apontando como uma das conclusões que se nota no concelho uma “evolução contrária em relação às orientações estratégicas e novos paradigmas da mobilidade urbana”.
De acordo com o documento, que foi apresentado publicamente no último sábado numa sessão pública que teve lugar na sede da União de Freguesias da Cidade, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) da Câmara Municipal de Guimarães “para além da sua fraca concretização, está desalinhado com os princípios orientadores sugeridos pela União Europeia”.
A AVE mostra “indignação quanto à falta de informação sobre como estará o PMUS a ser integrado no novo PDM”, algo de “extrema importância nas orientações estratégicas da mobilidade urbana”, consideram, pelo que aconselha que “o PMUS de Guimarães deve ser revisto o quanto antes”.
Ao todo, o PMUS de Guimarães apresenta 79 propostas, sendo que na avaliação realizada pela AVE mais de metade dessas propostas tem uma execução considerada “fraca”. 40 medidas são catalogadas dessa forma, enquanto que 17 medidas têm execução “nula”. 20 medidas são consideradas razoáveis e apenas duas são avaliadas como de “boa execução”.
Nas conclusões do Relatório do Estado da Mobilidade Urbana em Guimarães, a AVE mostra intenção de “criar, desde já, grupos de trabalho de base temática para a mobilidade urbana”, propondo-se “procurar «massa crítica» para constituir grupos para a Mobilidade Pedonal, Mobilidade Ciclável e Transportes Públicos”.