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Guimarães recebe quinto Ciclo de Cinema Galego, Português e Brasileiro

Redação
Cultura \ quinta-feira, novembro 23, 2023
© Direitos reservados
De quinta-feira até sábado, a Sociedade Martins Sarmento é o palco de uma iniciativa com cinema e conversas, sempre a partir das 21h00, em articulação com o congresso Uncertain Landscapes.

A quinta edição do Ciclo de Cinema Galego, Português e Brasileiro "Mulheres, Património, Sociedade" realiza-se entre quinta-feira e sábado, na Sociedade Martins Sarmento (SMS). Em cada dia, a partir das 21h00, vão ser exibidas curtas e longas-metragens, seguindo-se uma conversa com cineastas, atores ou produtores desses filmes, a par de um membro da organização do evento para moderar o debate com o público. A entrada é livre.

A abertura oficial reúne, nesta quinta-feira, a presidente do Conselho da Cultura Galega, Rosário Álvarez, a vice-presidente do Município de Guimarães, Adelina Pinto, a vice-reitora para a Cultura e Sociedade da Universidade do Minho, Joana Aguiar e Silva, a diretora do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2Pt), Fátima Ferreira, o presidente da SMS, Antero Ferreira, e ainda Rebeca Blanco-Rotea, cocoordenadora do evento e do congresso "Uncertain Landscapes", que integra este ciclo de cinema e decorre em simultâneo em Guimarães, com participantes de 17 países.

O primeiro filme em exibição é o drama rural “O que arde”, do galego Óliver Laxe, que foca um ex-presidiário incendiário e que soma já 18 prémios, como no Festival de Cannes. No final, a atriz Benedicta Sánchez junta-se ao debate. Já a sexta-feira vai ser dedicada às curtas-metragens: “Amas da Terra”, de Xisela Franco e Lúcia Freitas; “O amor é água que corre”, de Claudia Pineda (ambas da Galiza); “O homem do lixo", de Laura Gonçalves; “Vita”, de Joana Mafalda Gomes; “Catraias”, de Tânia Dinis (as três de Portugal); e “Irun Orí”, de Juh Almeida (Brasil). Quatro daquelas realizadoras ficam depois à conversa com o público. 

Para sábado há dois documentários de 30 minutos. “A festa do emigrante”, de Sara Traba (Galiza), traz a paisagem rural de Arcos de Valdevez, enquanto “A revolución (é) probable”, de María Ruido, Paula Barreiro e Lee Douglas (Espanha), evoca o processo revolucionário do 25 de Abril. A tertúlia posterior conta com Sara Traba e Rebeca Blanco-Rotea. 

Depois de Braga (2018), Vigo (2019), Arcos de Valdevez (2021), Verín e Salvador da Bahia (2022), esta quinta edição tem o tema "Paisagens culturais, patrimónios femininos" e continua a aprofundar o intercâmbio cultural entre Galiza, Portugal e Brasil. Além das entidades presentes na sessão de abertura, a iniciativa conta com o apoio do Centro de Estudos Galegos, do Instituto Camões, do Museo do Pobo Galego, da Universidade Federal de Salvador de Bahia e do Cineclube de Guimarães.

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