Projeto que desperta o teatro nos mais velhos apresenta-se em Guardizela
A Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL) semeou no início do ano, em parceria com a Universidade do Minho, o projeto “Fazer Presente – Teatro Participativo em Diálogo Intergeracional” e, ao fim de quase sete meses, prepara-se para colher os primeiros frutos, com o evento-performance agendado para as 17h30 de quinta-feira, no largo da Igreja Paroquial de Guardizela.
A iniciativa será a “primeira oportunidade de encontro entre os jovens e seniores que são voluntários no “Fazer Presente” e as pessoas ligadas ao “Então Vamos!”, programa iniciado há mais tempo no Vale de São Torcato; o objetivo, lê-se no comunicado, é fomentar “a partilha e a disseminação de práticas, performances, conhecimentos e experiências”, que se esperam “próximas e cúmplices ao longo da vigência dos projetos”.
O “Fazer Presente” surgiu para combater o isolamento e a exclusão social da população sénior de Guimarães, especialmente as franjas das “áreas periféricas e rurais”, tendencialmente mais afastadas de “contextos de sociabilidade e atividade”.
Com duração prevista até 31 de dezembro de 2023, a proposta abrange 180 seniores de duas comissões sociais inter-freguesias (CSIF) – Montanha da Penha e Sul Nascente. Entre os participantes diretos, contam-se 40 pessoas das faixas etárias mais avançadas e 70 alunos e ex-alunos da licenciatura em Teatro, da Universidade do Minho. A descrição do projeto reitera que “a criação, a experimentação e formação” ligadas ao teatro são “meio de promover um envelhecimento sustentável e um novo imaginário de diálogo intergeracional”.
