Tó Trips, Arooj Aftab, Beatriz Batarda, mais oficinas e teatro até agosto
A programação artística da Oficina entre maio e julho inclui a mais recente criação de Beatriz Batarda, a apresentação do mais recente álbum de Tó Trips, a estreia absoluta de “O meu amigo H.”, peça encenada por Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu, o único concerto português da digressão mais recente de Arooj Aftab, compositora paquistanesa já premiada com um Grammy, e os Festivais Gil Vicente, de 01 a 10 de junho, com cartaz ainda por divulgar, adiantou a cooperativa municipal em comunicado.
As Oficinas do Teatro Oficina, agora dirigido por Mickaël de Oliveira, também começam a ser apresentadas. O Palácio Vila Flor terá uma nova exposição a partir de junho, enquanto o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), o Palácio Vila Flor, a Casa da Memória e a Loja Oficina prosseguem com as exposições patentes, embora com algumas novidades
Criado por Beatriz Batarda, com um grupo de alunos do ensino artístico, “C., Celeste e A Primeira Virtude” é um espetáculo que pretende contribuir para o debate honesto sobre a liberdade, o papel da arte, do amor e do poder que se instala nos vários ismos – machismo, racismo, fascismo – e outras manifestações do medo, com apresentação marcada para as 21h30 de 05 de maio, sexta-feira, e de 06 de maio, sábado, no Pequeno Auditório do CCVF.
No sábado que se segue, 13 de maio, Tó Trips apresenta “Popular Jaguar” também no Pequeno Auditório, enquanto “O meu amigo H.”, produção do Teatro Nacional 21 a partir do texto de Yukio Mishima (1925-1970), com Pedro Lacerda, Rodrigo Tomás, Ruben Gomes e Virgílio Castelo no elenco, sobe ao palco do Grande Auditório Francisca Abreu às 21h30 de 19 de maio.
Depois de um junho marcado pelo teatro, que inclui ainda a estreia de “eRrAdO”, novo espetáculo da Plataforma285, criado por Raimundo Cosme, no dia 17, a música regressa ao CCVF com Arooj Aftab, compositora paquistanesa radicada em Nova Iorque que reúne o minimalismo clássico e a nova era, poesia devocional sufi e trance eletrónico e estruturas de jazz no aclamado “Vulture Prince”, álbum de 2021. O espetáculo está marcado para as 21h30 de 04 de julho, no Grande Auditório Francisca Abreu.
Numa altura em que estão patentes as exposições “Interminável”, de Artur Barrio – figura chave na arte contemporânea que ocupa um lugar central na história da arte brasileira – com curadoria de Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre, e “Fabriqueta”, de Eduardo Matos, com curadoria de Inês Moreira, o CIAJG promove atividades gratuitas, especialmente preparadas para o Dia Internacional dos Museus: são elas visitas orientadas, oficinas para famílias, uma masterclasse e um concerto comentado de António Jorge Gonçalves e Filipe Raposo, que convidam a uma plena fruição deste espaço.
No Palácio Vila Flor, a exposição coletiva “A Prática do Infinito Pela Leitura” mantém-se até ao dia 10 de junho, dando lugar a “Breu”, da dupla de artistas Daniel Moreira e Rita Castro Neves, cuja inauguração está agendada para 1 de julho. A Casa da Memória recebe a segunda sessão de “Colóquios Simples”, a 16 de julho, e prossegue com os “Domingos na Casa” a 18 de junho com mais uma oficina de olaria inspirada pela Cantarinha dos Namorados.
Já a exposição dedicada a Alberto Sampaio na Loja Oficina, situada na Rua Rainha D. Maria II, vai ser renovada a 23 de junho, num tributo à amizade com Antero de Quental.
No Teatro Oficina, sob direção artística de Mickaël de Oliveira, haverá o lançamento de vários ensaios abertos, entre maio e julho, no âmbito do seu programa “Criação Artística”, e a apresentação das Oficinas do Teatro Oficina, a 16 de maio, 13 de junho e 11 de julho.