ProChild CoLAB recebe Prémio de Direitos Humanos na Assembleia da República
Criado em 2018 como associação privada sem fins lucrativos, o ProChild CoLAB Against Poverty and Social Exclusion (ProChild CoLAB) recebeu, na quarta-feira, o Prémio Direitos Humanos 2023 na Assembleia da República, o Prémio Direitos Humanos 2023.
O prémio foi recebido pela presidente da direção do ProChild e professora catedrática da Escola de Psicologia da Universidade do Minho (UMinho), Isabel Soares, e acompanhada pelo reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro. A distinção premeia o trabalho desenvolvido a partir do Centro Avançado de Formação Pós-Graduada, em Couros, sede da plataforma. A partir de seis eixos de trabalho, o ProChild CoLAB promove a defesa dos direitos das crianças, como o direito ao território, o direito a brincar, o direito a uma vida saudável, em projetos de investigação ou que estimulam a participação infantil, como o Habitar o Brincar, realizado no bairro da Emboladoura, em Gondar.
Reconhecido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia como Laboratório Colaborativo, o ProChild CoLAB procura gerar valor económico e social, sendo o seu principal fator diferenciador a abordagem científica transdisciplinar e holística, assente na aliança entre a intervenção social e a inovação tecnológica. O prémio foi atribuído ex-aequo a outra organização que tem trabalhado na área da proteção das crianças, a Plataforma de Apoio a Jovens ex-Acolhidos.
Na cerimónia foi ainda atribuída a Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos aos membros da extinta Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa. O coordenador do Grupo de Investigação Histórica desta Comissão, Francisco Azevedo Mendes, professor do Instituto de Ciências Sociais da UMinho e investigador do Lab2PT, também esteve presente no momento desta distinção.
O Prémio Direitos Humanos foi instituído em 1998, quando a Assembleia da República, na celebração do 50.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovou uma resolução que instituiu o dia 10 de dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos. A partir do ano seguinte determinou-se que o Prémio seria anualmente atribuído a uma organização não governamental, ou personalidade, que viesse a distinguir-se na defesa dos direitos humanos.