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Polo aquático: Vitória deixa escapar vantagem… e também o campeonato

Tiago Mendes Dias
Desporto \ domingo, maio 12, 2024
© Direitos reservados
Após dois períodos de clara supremacia, espelhados no 9‐3 ao intervalo, Vitória fez um terceiro quarto para esquecer e viu o Fluvial reentrar no jogo para se sagrar campeão… nas grandes penalidades.

Se o terceiro período do jogo de sábado deu a energia que o Vitória precisava para manter viva a luta pelo pentacampeonato, o terceiro período deste domingo foi o princípio do fim dessa ambição. A vencer por 9‐3 ao intervalo, a equipa de Vítor Macedo sofreu cinco golos sem resposta no terceiro período, viu o Fluvial empatar o quarto jogo da final a 10 golos, com duas grandes penalidades convertidas, aspeto de jogo em que sempre foi mais forte na final. Afinal, vencera os dois primeiros jogos, em Guimarães, nessa condição e alcançou a terceira e decisiva vitória dessa forma. Com um triunfo por 4‐2 no desempate por grandes penalidades, a equipa portuense venceu a final de 2023/24 por três jogos e um e interrompeu a hegemonia vitoriana, que perdurava desde 2018/19.

Apesar de duas vincadas reações da equipa da casa, o Vitória nunca permitiu a reviravolta no marcador, estado de coisas que manteve até ao último segundo do desafio. Mais visível na parte final do encontro de sábado, Pedro Sousa foi a referência dos primeiros minutos vitorianos, com dois golos nos primeiros cinco minutos. Depois a temperatura subiu: Salvador Lopes fez o 3‐1, antes de Diogo Pinto e João Leite igualarem num intervalo de 43 segundos e de o Vitória responder com dois golos de João Costa no derradeiro minuto.

O Vitória entrou a vencer por 5‐3 para um segundo período imperial: João Costa continuou na senda goleadora e precedeu os tentos de Milan Kovacevic, de Pedro Sousa e de Salvador Lopes até ao 9‐3 que se verificou ao intervalo. Tudo mudou a partir daí: numa rotação de 180 graus, o Fluvial dominou o terceiro período sem margem para dúvidas e reabriu a discussão do encontro com cinco golos sem resposta.

A incerteza instalou‐se nos oito minutos finais: o Vitória demonstrou outro acerto defensivo e esteve a vencer por 10‐8, graças a um tento de Pedro Cunha, mas duas grandes penalidades convertidas por Tiago Parati levaram o jogo para mesma decisão que se vira nos dois jogos de Guimarães. E para o mesmo desfecho: o Fluvial foi novamente mais forte nas grandes penalidades, falhando apenas por Cláudio Bastos. Do lado vitoriano, Pedro Sousa e João Costa falharam as suas tentativas.

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