“Penha em risco”: Irmandade critica PDM que “inviabiliza” intervenções
A Irmandade da Penha voltou a manifestar o seu desagrado “por ainda não ter sido reposta a classificação de Zona Social Urbana que constava do PDM de Guimarães até 2015”, dando conta disso mesmo no seu boletim, denominado Alto da Penha.
Escreve a Irmandade, lidera por Roriz Mendes, que “continua impedida de travar a degradação de património da Penha e de requalificar e melhorar a Estância Turística”, precisamente devido a esta questão do Plano Diretor Municipal (PDM).
Segundo esta entidade, a situação coloca “em risco o património existente e o desenvolvimento da atividade enquanto estância turística”, sendo feita alusão a “sucessivas promessas de normalização da situação,”, uma vez que “a alteração do PDM para solo rural (concretizada sem o conhecimento da Irmandade da Penha) impede qualquer intervenção”.
No mesmo boletim, complementa a Irmandade que “a situação inviabiliza as iniciativas de manutenção, recuperação e valorização da Penha, circunstância que, além do mais, traduz um significativo prejuízo, expresso por exemplo, na desvalorização da Penha, na perda de condições favoráveis à realização de melhoramentos/investimentos, na contínua acumulação de danos diversos e na perda de competitividade e atratividade em relação a outros territórios”.