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Membro da companhia de teatro ATRAMA, Patrício Torres vence prémio

Redação
Cultura \ segunda-feira, maio 29, 2023
© Direitos reservados
O dramaturgo escreveu todas as peças até agora apresentadas pelo coletivo fundado em 2017, com sede em Caldas das Taipas, e venceu a edição de 2023 do Grande Prémio de Teatro Português.

O texto dramatúrgico “Não Vos Arrancarei A Língua Momentos Há Em Que As Palavras Nos Abandonam” valeu a Patrício Torres, membro e sócio fundador da companhia ATRAMA, sediada nas Taipas desde 2017, o Grande Prémio de Teatro Português 2023, promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e pelo Teatro Aberto.

O prémio foi atribuído a 22 de maio pelo júri composto por Vera San Payo de Lemos, Francisco Pestana, Patrícia André, Isabel Medina, Tiago Torres da Silva, Rui Mendes e João Lourenço, que o presidiu.

Patrício Torres escreveu todas as peças originais até agora exibidas pela ATRAMA: “O Maior Castigo”, baseado numa peça perdida de Raul Brandão, “Loja de Trabalho Para Profissionais Do Espetáculo: Teatro”, “A Estação” e “Crónicas de um Homem Mau”, peça estreada a 22 de outubro de 2022, na Mostra de Amadores de Teatro de Guimarães, e agora em digressão. Também correalizou e produziu a curta-metragem “As Canseiras Desta Vida”, na edição de 2017 do “Sons da Liberdade”, espetáculo protagonizado pela Banda Musical de Pevidém, sempre a 24 de abril.

O currículo do autor inclui ainda a vitória no concurso Curtas Fantásticas, promovido em parceria pela TMN e o Fantasporto, pelo seu vídeo “O Rapaz Assustado” filmado com telemóvel, também premiado com o Made on Mobile do European Independent Film Festival, em Paris.

O Grande Prémio de Teatro Português promovido pela Sociedade Portuguesa de Autores e o Teatro Aberto surge da vontade de divulgar a dramaturgia portuguesa contemporânea e destina-se a galardoar, em cada ano civil, uma peça inédita de um autor português, lê-se no comunicado da ATRAMA. “Este prémio, considerado um dos mais importantes atribuído em Portugal e na Europa, concede o autor da obra vencedora, para além de um valor pecuniário, a possibilidade de ver a sua peça editada em livro e estreada numa produção do Teatro Aberto”, acrescenta.

Já a ATRAMA afirma-se como “uma companhia que reflete sobre a arte, a sociedade e a existência e o seu teatro, de reportório próprio, de confronto, liberdade e pensamento”, sempre tendo o palco como “compromisso”.

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