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Os vimaranenses votaram e árvore do ano é... a camélia da Casa de Margaride

Redação
Ambiente \ segunda-feira, março 21, 2022
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Hoje é Dia da Árvore. Recentemente classificada, a centenária Camellia japonica, situada naquela quinta privada na freguesia de Mesão Frio, recolheu 61% dos votos dos vimaranenses.

A Camélia, da Casa de Margaride, é a “Árvore do Ano de Guimarães” 2022, iniciativa levada a cabo pelo Laboratório da Paisagem de Guimarães. A escolha dos vimaranenses foi clara, tendo recolhido mais de 61% dos votos. Recentemente classificada, a centenária Camellia japonica, situada naquela quinta privada na freguesia de Mesão Frio, é um exemplar com impacto visual marcante, pela forma perfeita e grande dimensão da copa, sendo um elemento de referência no enquadramento do tanque lavrado situado no terreiro frontal à casa.

A revelação da “Árvore do Ano de Guimarães” 2022 acontece precisamente no Dia Mundial da Árvore, que se assinala esta segunda-feira, 21 de março, para alertar para a importância da preservação das árvores centenárias e classificadas de interesse público pelo ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. No total há 15 destes exemplares em território vimaranense.

Através de uma votação muito participada, que esteve disponível no sítio do Laboratório da Paisagem ao longo das últimas duas semanas, os vimaranenses atribuíram o segundo lugar ao Pinheiro-manso, de Silvares, exemplar que tinha vencido no primeira edição desta iniciativa. Desta vez recolheu 14% dos votos. Em terceiro lugar ficou a Oliveira, situada no Museu de Alberto Sampaio, com 5%. Seguiram-se, por esta ordem, a Pereira e o Dióspireiro da Casa de Margaride, com 4,6% e 3,2%, o Eucalipto da Penha com 3%, a Camélia da Casa de Covilhã com 2,6%, a Pseudotsuga da Penha com 1,7%, os Cedros do Cemitério Municipal da Atouguia com 1,5%, o Pinheiro-manso de Moreira de Cónegos com 1,2% os Plátanos do Jardim do Paço dos Duques de Bragança com 0,9% e o Pinheiro-manso da Citânia de Briteiros com 0,5%.

A eleição da “Árvore do Ano de Guimarães” serve igualmente de mote para que os vimaranenses identifiquem outros exemplares, sobretudo em terrenos privados, para que se possa avaliar o seu potencial de classificação.

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