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Óleo alimentar: em Guimarães já há contentores para o reciclar

Redação
Ambiente \ quinta-feira, junho 20, 2024
© Direitos reservados
Se passar por uns contentores cor de laranja em locais onde não estava habituado a vê-los, não estranhe. São oleões para reciclar óleo alimentar.

A Câmara Municipal e Guimarães está a proceder à instalação de oleões GOTA, destinados ao depósito e reciclagem de óleo alimentar, sendo que já é possível ver em vários pontos da cidade as espécies de contentores laranja.

Até ao final do mês de junho, a EcoMovimento – empresa vimaranense responsável pela operação e gestão de resíduos, particularmente do OAU – irá instalar um total de 122 oleões GOTA para a reciclagem deste resíduo produzido no setor doméstico, ficando também responsável pela recolha e valorização do óleo alimentar usado, nomeadamente através da sua conversão em biodiesel, um combustível ecológico.

Este projeto, articulado em parceria com o município de Guimarães, é mais uma medida no compromisso de promover a sustentabilidade e alcançar a neutralidade climática até 2030. A EcoMovimento procura, assim, tornar a reciclagem do OAU um hábito diário de todos os vimaranenses, visando a preservação do meio ambiente e da qualidade de vida futura de todas as gerações.

Refira-se que a EcoMovimento é uma das mais de 120 entidades que integram o Pacto Climático de Guimarães, um protocolo que visa envolver os cidadãos, empresas, instituições e o município numa ação colaborativa para a descarbonização do território tendo em vista a neutralidade climática em 2030. Através da presença neste consórcio, a empresa reforça, assim, o seu papel como um dos aliados nesta missão, reconhecendo o estado de emergência climática e a necessidade de atuar rumo a um futuro mais ecológico e sustentável.

É com bastante frequência que utilizamos óleos alimentares na confeção de alimentos. Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, uma família de quatro pessoas consome, em média, um litro de óleo por semana. O descarte deste óleo alimentar usado feito de maneira incorreta provoca graves problemas ao ambiente, podendo poluir grandes quantidades de água, danificar infraestruturas como estações de tratamento de águas residuais (ETARs) e potenciar o aparecimento de pragas.

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