O Pinheiro está de volta na máxima força para anunciar as Nicolinas
O toque nicolino já se ouviu por todo o novembro, com ensaios e moinas, e promete ribombar mais forte nesta noite de terça-feira, como acontece há mais de um século a cada 29 de novembro; depois de um 2020, com caixas e bombos às varandas e um 2021 com a árvore plantada durante a manhã e a percussão de milhares de vimaranenses à noite, nas várias praças da cidade, o cortejo do Pinheiro promete anunciar mais umas Nicolinas com o máximo vigor, estando a saída agendada para as 23h00, a partir do Cano.
Como de costume, nicolinos mais velhos e mais novos, bombos e caixas vão percorrer, às dezenas de milhar, os Palheiros (Rua General Humberto Delgado), a rua de Santo António, o Toural, a Alameda de São Dâmaso e o Campo da Feira (Largo da República do Brasil) até ao destino final da árvore recolhida em Aldão: o espaço entre a Igreja dos Santos Passos e o monumento ao nicolino, de José de Guimarães.
A noite, que se prevê fria – cerca de graus Celsius -, antecipa o programa habitual das festas: as Novenas, de 29 a 07 de dezembro, as Danças de São Nicolau, a 03 de dezembro, a Missa de São Nicolau, bem como as Posses e o Magusto, a 04 de dezembro, o Pregão, na tarde de 05 de dezembro, as Maçãzinhas, a 06, e o Baile Nicolino, a 07. A data das Roubalheiras, como sempre, não é divulgada.
A preparação para as Nicolinas envolveu quatro moinas, nos quatro sábados de novembro. Em declarações ao Jornal de Guimarães, o presidente da Comissão de Festas Nicolinas, José Paulo, enalteceu a “afluência” a cada uma delas, a seu ver prova de que as Nicolinas estão “pujantes” e para “durar”.