Mudança técnica no Gil condiciona, mas Rui Borges quer sobretudo melhorias
O Moreirense tem de estar focado no Gil Vicente que recebe neste sábado, a partir das 15h30, para a 30.ª jornada da Liga Betclic Portugal. Afinal, os galos de Barcelos contam com um novo treinador, Tozé Marreco, o que tornou a preparação estratégica do jogo, com base no que o Gil foi nas jornadas anteriores, “um tiro no escuro”. Mas se a opção pelo 4x4x2 ou pelo 4x2x3x1 ou por dinâmicas de jogo mais parecidas à da ex–equipa, Tondela, ou semelhantes às do antecessor no Gil, Vítor Campelos, importam, mais relevantes ainda são as melhorias a operar na sua equipa para superar as dificuldades que se aproximam.
“Temos de nos focar na dificuldade do jogo perante uma equipa que precisa de pontos, que tem um novo treinador e que, por isso, se vai apresentar com mais compromisso, pelo calor e pelo que temos de melhorar como equipa, a nível defensivo e ofensivo”, referiu, na antevisão ao encontro.
Rui Borges aponta com clareza os itinerários para as melhorias: os seus jogadores têm de ser mais rigorosos na defesa e mais agressivos no ataque, com melhor finalização e tomadas de decisão.
Agradado com a consistência, com a qualidade de jogo e com o compromisso exibidos ao longo da época, pese o eventual relaxamento que decorre da tranquila posição na tabela, Rui Borges assumiu que Madson está de volta a uma equipa que já ultrapassou o desaire com o Benfica, e os erros de arbitragem apontados no domingo.
“Isso não mexeu com o balneário. No momento, é difícil chegar ao intervalo e sermos penalizados com erros. Continuam a ser erros claros. Os árbitros erram como nós. No momento, ficamos tristes e frustrados. Não fomos penalizados por falta de concentração e de rigor. Mas isso já passou. Na terça–feira, já estávamos focados no Gil Vicente”, disse.
