André Amaro: “Cheguei uma criança, mas sinto que saio um homem”
Quando se mudou da Figueira da Foz natal para Guimarães, aos 16 anos, André Amaro “sabia o que queria”, mas “não sabia o que o esperava”. Após um percurso de formação maioritariamente cumprido na Naval 1.º de Maio, o defesa central mudava-se para o Vitória na época 2018/19. Passadas cinco épocas, o jogador de 20 anos, prestes a completar 21, no dia 13, transferiu-se para o Al-Rayyan, do Qatar, a troco de uns presumíveis milhões de euros para os cofres vitorianos e, na hora da saída, afirma-se grato pela forma como foi acolhido.
“O Vitória acolheu-me quando tinha 16 anos. Era uma criança. Sabia o que queria, não sabia o que me esperava. O Vitória acolheu-me da melhor forma. Soube tirar o melhor de mim. Soube fazer-me crescer como homem. Cheguei uma criança, mas sinto que saio um homem, muito graças a este clube”, lembra, numa mensagem de vídeo gravada no Estádio D. Afonso Henriques e publicada nas páginas oficiais do clube preto e branco.
O jogador dirigiu assim um “agradecimento enorme” ao Vitória por o “apoiar sempre quando mais precisava” e o “puxar para cima quando estava lá em baixo”, por “agradecer a todos os treinadores que contribuíram” para o seu crescimento e aos seus colegas. “Não sei se algum dia vou ter um grupo como este. Vou ter muitas saudades deles. É um grupo fantástico”, considera.
André Amaro menciona ainda as “muitas memórias” que vai levar do Estádio D. Afonso Henriques, tais como a comunhão vivida com os adeptos após o triunfo sobre o Gil Vicente, por 1-0, na reta final da temporada 2022/23, e prometeu continuar a torcer pela equipa que se veste de preto e branco. “Longe ou perto, vou torcer sempre por este clube. Nunca me vou esquecer deste emblema e serei mais um a torcer por vós”, realçou.