Luís Freire: “Sofrer juntos, do primeiro ao minuto 100, se necessário”
Desde o categórico triunfo em St. Gallen, com mais de um milhar de adeptos a vibrar nas bancadas do Kybunpark com uma equipa que tem dado cartas na Europa, o Vitória não sabe o que é vencer. A equipa tem tentado quebrar um jejum invernal que já vai em sete jogos, mas tem desperdiçado vantagem atrás de vantagem, ora com golos sofridos no último minuto, ora com erros de arbitragem grosseiros, como os cometidos no jogo anterior com o Arouca (2-2).
Luís Freire reconhece essas dificuldades e admite que o compromisso defensivo e a capacidade para gerir os momentos do jogo são fatores cruciais para o Vitória triunfar na deslocação ao reduto do Estoril Praia, no domingo, em desafio referente à 19.ª jornada da Primeira Liga.
“Precisamos de gerir melhor os jogos. Isso tem a ver com concentração, com ativar-nos a nós próprios com energia positiva, para estarmos ‘vivos’ no campo, para defender, para fazer golos e não permitir golos na nossa baliza. O rendimento depende da parte física, da parte tática, da parte técnica, da parte mental”, disse.
O técnico pediu ainda “uma mentalidade muito ativa” aos jogadores, que se devem agarrar ao facto de terem conseguido muitas vitórias neste ano para serem protagonistas: “Temos de nos agarrar a essa qualidade. Somos capazes de ‘ferir’ o Estoril. Temos de entrar para competir e atacar, mas, quando for para defender, para ‘sofrer’ juntos, temos de estar todos prontos do primeiro ao minuto 100, se necessário”.
Freire defendeu ainda que os jogadores ao seu dispor dão “as máximas garantias” para os restantes jogos e enalteceu o extremo Vando Félix, primeiro reforço de inverno: “O Vando é um jogador jovem, que estava identificado, que traz velocidade e irreverência. È um jogador tecnicamente evoluído. É muito comprometido nas tarefas defensivas”.