Loja do cidadão: projeto “concluído”, financiamento em “negociação”
O projeto da Loja do Cidadão de Guimarães, que vai nascer na antiga fábrica da Madroa, junto ao Mercado Municipal “está concluído”, segundo deu conta Domingos Bragança esta segunda-feira em reunião de câmara. Contudo, o financiamento está ainda em negociação”.
“A obra naquele espaço inclui Finanças, Segurança Social, Registos e todos os serviços do Estado”, frisou o autarca, referindo-se depois às questões do financiamento: “Trata-se de uma obra de cerca de 9 a 10 milhões de euros e, no âmbito do PRR, o financiamento está por volta de 1 a 2 milhões de euros”. “É pouco, a maioria dos serviços nem são da Câmara, mas sim dos serviços centrais, por isso queremos uma maior participação do Governo”, atirou Domingos Bragança, dizendo que é precisamente “essa negociação que se está a fazer” no sentido de passar a obra das intenções à prática.
Este assunto foi debatido pelo executivo no âmbito do ponto 23 da agenda, nomeadamente o Protocolo de Colaboração entre a Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes na AIMA, o Município de Guimarães e a AIMA.
Bruno Fernandes exaltou o trabalho desenvolvido pelo atual governo no que à temática da imigração diz respeito, dizendo que “este serviço da AIMA (Agência para a Integração Migrações e Asilo) encaixava que nem uma luva" na loja do cidadão que está projetada para nascer em Guimarães.
“Andámos há anos a discutir a loja do cidadão, já teve quatro localizações previstas e vai terminar o seu mandato sem a loja do cidadão. Como está este processo?”, questionou o vereador da oposição no lançamento deste tema.
À margem da questão da loja do cidadão, no âmbito do protocolo que foi estabelecido, Guimarães terá seis balcões de atendimento da AIMA que deverão estar em funcionamento até maio. Serão instalados num espaço do município, na Divisão de Ação Social, em frente à Câmara Municipal de Guimarães.
