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Emoção a rodos, soma nula: Moreirense vê ocasiões passar e fica em branco

Redação
Desporto \ sábado, dezembro 23, 2023
© Direitos reservados
A rivalidade entre Vizela e Moreirense não teve correspondência em golos, mesmo com os cónegos a criarem um trio de ocasiões para marcar na primeira parte. Foi o 10.º jogo sem perder dos axadrezados.

Alanzinho esteve a centímetros de adiantar o Moreirense FC num sempre apetecível duelo com o Vizela, envolto em rivalidade e emoção; o médio brasileiro ainda se deve estar a interrogar como o esférico não acabou no fundo da baliza, quando rasou a sua perna e a linha da baliza à guarda de Buntic, aos 30 minutos.

O momento perdeu-se, e a oportunidade de os cónegos alcançarem a segunda vitória consecutiva também. Depois de uma primeira parte com melhores oportunidades para os homens de verde e branco, a segunda foi mais cautelosa, com os vizelenses a terem mais bola, mas sem extraírem qualquer proveito dela. No final, o marcador estava tal e qual como começou. O Moreirense somava o 10.º jogo consecutivo para a Liga Portugal Betclic sem derrotas e atingia o Natal na sexta posição, com um registo de 26 pontos. É o melhor de sempre do emblema de Moreira de Cónegos, pese a ligeira perda de terreno para o quinto classificado, Vitória, que derrotou, também esta tarde, o Rio Ave.

Agradado com as respostas dadas pelos vários elementos do meio-campo, Rui Borges optou por devolver a titularidade a Gonçalo Franco, e o Moreirense foi sempre a equipa mais perigosa nos primeiros 45 minutos. O domínio territorial no primeiro quarto de hora até pertenceu a um renovado Vizela, com novo rosto no banco de suplentes – o treinador Rúben de La Barrera -, mas as oportunidades surgiram na outra baliza.

Alanzinho rematou para defesa do guardião vizelense aos 29 minutos e esteve, um minuto depois, no lance capital do desafio: Dinis Pinto apareceu solto pela direita e colocou a bola junto à linha de golo; nem o criativo médio do Moreirense, nem os defesas do Vizela chegaram lá; o esférico saiu caprichosamente pela linha final.

Camacho tentou igualmente a sua sorte nos instantes finais da primeira metade, mas a vocação ofensiva do Moreirense acabou por enfraquecer após o intervalo. O Vizela tentou responder num remate de Bustamante, ao lado, mas também pouco engenho revelou para contornar a bem organizada retaguarda dos cónegos. A bola circulava, mas por terrenos alheios ao golo; o dérbi intensamente vivido por centenas de vizelenses e moreirenses caiu num impasse e tudo acabou num nulo. Tal como começou, numa tarde de sol com aroma a Natal.

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