Nomes da cultura reuniram-se na ASMAV para homenagear Moncho Rodríguez
Vários adereços que deram cor, forma e vida às peças de Moncho Rodríguez espalhavam-se no sábado pela sede da Associação de Socorros Mútuos Artística Vimaranense (ASMAV) para uma homenagem ao encenador que morreu a 28 de janeiro de 2023, aos 71 anos, em Salvador, no estado brasileiro da Baía.
Nascido em Vigo, o encenador deixou a sua marca em várias latitudes, sobretudo as de Espanha, as do Brasil e as de Portugal; no caso luso, o artista trabalhou sobretudo em Guimarães, Fafe e Póvoa de Lanhoso, municípios que se fizeram representar através dos respetivos vereadores para a cultura: Paulo Lopes Silva, do município vimaranense, Paula Nogueira, de Fafe, e Fátima Moreira, da Póvoa.
Também Francisco Teixeira, da ASMAV, e Francisco Leite Silva, por duas vezes o Arão de A grande serpente, peça que se estreou em 02 de julho de 1994, na antiga fábrica Âncora, com dezenas de intérpretes a darem corpo à Oficina de Dramaturgia e Interpretação Teatral (ODIT), precursora do Teatro Oficina, e que foi recriada para se apresentar no mesmo espaço em julho de 2022. Essa foi talvez a obra mais marcante do encenador em Guimarães, entre as várias em que esteve envolvido.
A última foi a recriação de Os gigantes da montanha, de Luigi Pirandello, em exibição na ASMAV entre 23 e 26 de novembro.