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Há dança nesta avenida. A Afonso Henriques é corredor cultural este sábado

Redação
Cultura \ sexta-feira, setembro 16, 2022
© Direitos reservados
Uma dezenas de metros separa Teatro Jordão e Centro Cultural Vila Flor. Este fim de semana, há "O meu Velho diz que morre!" no espaço recentemente renovado e o 17.º aniversário do equipamento cultural

Ponto de entrada na cidade, a Avenida D. Afonso Henriques, corredor de passagem para centenas de vimaranenses todos os dias é, este sábado, local de paragem, de comunhão. Praticamente lado a lado, Centro Cultural Vila Flor (CCVF) e Teatro Jordão são e dão palco a eventos culturais.

No CCVF, público e artistas celebram o 17º aniversário com a dança contemporânea em destaque. Com a metáfora de um iceberg gigante em processo de descongelamento, “Larsen C”, do coreógrafo grego Christos Papadopoulo, é apresentado no palco maior desta casa.

"A celebração deste aniversário surge associada a uma iniciativa de plantação de uma árvore por cada espetador, numa colaboração com o Laboratório da Paisagem e o projeto “Guimarães mais Floresta”", escreve A Oficina em comunicado.

O dia de aniversário também é pontuado por uma anti-leitura especial promovida pelo Teatro Oficina. Realizando-se habitualmente na base de operações da companhia – o Espaço Oficina –, as anti-leituras viajarão até ao jardim do CCVF, às 18h00, para nos fazer também viajar em conjunto e de forma descontraída através das páginas de um livro. As anti-leituras fazem parte do projeto artístico para o Teatro Oficina em 2022, com Sara Barros Leitão como diretora artística convidada da companhia. Nestes momentos, sempre de entrada gratuita e abertos a todas as idades, é dada uma cópia do texto de teatro a cada pessoa, que terá a liberdade de escolha para ler ou não.

Um par de edifícios ao lado, o Grupo Folclórico da Corredoura e a Sociedade Musical de Guimarães apresentam o espetáculo "O meu Velho diz que morre!", em duas sessões, às 17h e às 21:30h, no Teatro Jordão.

Os músicos e bailarinos do Grupo Folclórico da Corredoura, da Academia de Dança de Guimarães e do Conservatório da Sociedade Musical de Guimarães, orientados pelo compositor Pedro Lima e pela coreógrafa Maria Soares, aliam-se num trabalho pioneiro de fusão de elementos folclóricos e moderno. A entrada é gratuita, sujeita a levantamento de bilhetes.
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