Guimarães tem a VMER mais operacional entre as 13 do Norte
Ao serviço desde 2003, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) associada ao Hospital Senhora da Oliveira apresentou, no ano passado, uma taxa de inoperacionalidade de 0,11%, a mais baixa entre as 13 dos hospitais do Norte e a quinta entre os 44 veículos que circulam em todo o país, revela o Jornal de Notícias na edição desta segunda-feira, após ter consultado dados do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
A taxa espelha a percentagem de horas em que o veículo de socorro não funcionou. Taxas de inoperacionalidade mais baixas do que a VMER de Guimarães registaram-se apenas no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa (0,01%), no Hospital de São José, também em Lisboa (0,08%), no Hospital de Cascais (0,09%) e no Hospital Doutor Fernando Fonseca, na Amadora (0,10%).
A norte, surgem atrás de Guimarães a VMER do Hospital de Santa Maria da Feira (0,32%), a VMER do Centro Hospitalar do Médio Ave, em Famalicão (0,38%), e a do Hospital de Santo António, no Porto (0,54%). Nos restantes municípios do Quadrilátero, a VMER do Hospital de Braga esteve inativa em 3,60% das ocasiões e a do Hospital de Barcelos em 3,86%.
Os valores apresentados estão relacionados com a área de cobertura, já que os piores resultados são visíveis em algumas das VMER dos distritos mais interiores, com maior raio de ação. As VMER do Hospital Sousa Martins, na Guarda, e do Hospital da Covilhã apresentaram taxas superiores a 9%, enquanto a do Hospital Doutor José Maria Grande, em Portalegre, esteve acima dos 6%.
A exceção a essa tendência é a VMER do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, com uma taxa de inoperacionalidade de 6,49%.
A área que a VMER de Guimarães serve não é “estanque”, contudo. Segundo o que se lê na sua página oficial, a viatura “já respondeu a chamadas das mais diversas áreas do distrito de Braga, para além de Guimarães: Gerês, Basto, Felgueiras, Braga, Povoa de Lanhoso, Vizela, Fafe”, tendo ainda capacidade para presta apoio às VMER do Porto e do Vale do Sousa “em situações multivítimas e/ou situações de catástrofe”.