Guimarães tem 246 cidadãos que chegaram como refugiados
O território vimaranense alberga 246 pessoas de várias nacionalidades que chegaram a Portugal na condição de refugiadas. A informação remonta a 26 de julho, data da mais recente reunião do Guimarães Acolhe, consórcio que reúne 22 entidades, entre os quais a Câmara Municipal de Guimarães e o movimento Pela Paz na Ucrânia.
A Ucrânia é precisamente a origem da maioria dos emigrantes europeus num concelho que também já acolheu pessoas com origem em África, na América Latina e, mais recentemente, na Ásia – trata-se de um grupo de jovens afegãos.
Realizado como ponto da situação, o encontro decorrido no Centro Internacional das Artes José de Guimarães foi coordenado pela vereadora para a ação social, Paula Oliveira, e teve a apresentação dos projetos que fruíram da parceria entre o Guimarães Acolhe e o mestrado integrado em Design de Produto da Universidade do Minho, considerado “mais-valia efetiva no processo de integração das pessoas refugiadas”, lê-se no comunicado da Câmara Municipal de Guimarães.
“A congregação de esforços entre as várias entidades e instituições de Guimarães tem possibilitado que estas pessoas, vítimas de conflitos ou discriminação, possam retomar as suas vidas e voltar a ter esperança num futuro melhor”, acrescenta o município.