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Guimarães recebe segunda Marcha pela Vida Independente no sábado

Redação
Sociedade \ sexta-feira, maio 02, 2025
© Direitos reservados
Iniciativa marcada para as 15h00 pretende “celebrar a deficiência como expressão da diversidade humana” e reivindicar direitos para que as pessoas nessa condição possam ser autónomas.

A Marcha pela Vida Independente está de regresso ao coração de Guimarães, após a concentração no Parque da Cidade, em 2023, e da marcha inaugural, no ano passado. A propósito do Dia Europeu da Vida Independente, que se assinala a 05 de maio, várias cidades portuguesas acolhem marchas neste sábado, a partir das 15h00, através da Comissão Organizadora da Marcha pela Vida Independente, que integra 26 organizações e coletivos da área da deficiência e dos diversos movimentos sociais.

Em Guimarães, a iniciativa realiza-se entre o Toural e a Alameda de São Dâmaso, para “celebrar a deficiência como expressão da diversidade humana e o orgulho pela comunidade, mas também, e acima de tudo, reivindicar os direitos que ainda estão por garantir”, refere a nota da Delegação do Centro de Vida Independente do Vale do Ave.

“Durante demasiado tempo, as pessoas com deficiência têm sido marginalizadas e discriminadas, enfrentando barreiras que limitam as suas oportunidades e autonomia, excluídas da sociedade, encerradas em instituições muitas vezes segregadoras”, realça a nota da CVI do Vale do Ave.

A presidente da delegação vinca que a marcha deste ano tem a acessibilidade e os transportes como “principal foco”. “Tivemos a preocupação de fazer um contacto mais próximo junto das instituições e junto delas perceber as maiores dificuldades. A acessibilidade aos serviços públicos é, de uma maneira geral, o principal calcanhar de Aquiles de Guimarães. E como queremos chegar a toda a gente, percebemos que, tanto para as pessoas com deficiência ou mobilidade condicionada e até para as pessoas sem limitações, os transportes também são uma grande lacuna à mobilidade e, portanto, um entrave à vivência da vida independente”, realça Cristiana Marques, em declarações ao Jornal de Guimarães.

A COMVI realça que a marcha é aberta a pessoas com deficiência, mas “diversas, plurais” e que querem “ser reconhecidas como tal”, e pessoas sem ela, num apelo à “dignidade e liberdade” de todos. “As nossas identidades múltiplas são constantemente apagadas, ignoradas e negligenciadas. Enfrentamos desafios únicos e interligados com outras formas de discriminação, que somam opressões e estigma”, refere a nota enviada às redações.

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